11 nov Vettel se diverte com a clássica Scott Flying Squirrel 1938
“É uma sensação de liberdade incrível!” Assim, o tetra campeão mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel, que também é um apaixonado por motos, especialmente as clássicas. Tal passeio foi na região das montanhas de Furkajoch, a oeste da Áustria, em que pilotou uma rara Scott Flying Squirrel, moto inglesa fabricada em 1938.
Para quem não sabia – eu era um deles – Vettel é um apaixonado por motos, além de colecionador que conta com as clássicas e raras Vespa e a BMW R 51/3, dos anos 1950, além das mais modernas e desportivas KTM 690 Duke e BMW S 1000 RR.
Tomado pelo saudosismo dos tempos áureos das duas rodas durante o passeio a bordo da Scott Flying, o alemão lamentou que as motos tenham perdido status entre os jovens da atualidade.
“Andar de moto dá uma sensação de liberdade que não se tem no carro. Os sentidos são atingidos de forma única. Não existe rádio, mas nem é preciso”, comentou o jovem piloto alemão. “É pena que a moto não tenha a mesma importância para os jovens como teve no passado: a de liberdade! O Esay Rider…”, lamentou.

Embora tenha nascido em 1987, época em que as motos já não possuíam o glamour dos tempos de James Dean e Marlon Brando, o alemão aprendeu a admirar os veículos de duas rodas desde pequeno, incentivado pelo pai. Aos 16 anos, quando já se destacava na equipe Junior da Red Bull, Vettel investiu todo o dinheiro que ganhava na compra de uma Cagiva Mito, de 125cc.
“Depois de ter aprendido a andar de bicicleta, o meu pai comprou uma mini Vespa para mim e para a minha irmã. As duas rodas deram-me independência. Aos 16, investi todo o dinheiro que tinha na minha primeira moto, uma Cagiva Mito. Era fantástica. Olhando de frente, parecia uma Ducati”, recordou o tetracampeão.

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