22 abr Tecnologia desenvolvida pela Magneti Marelli é reconhecida pela União Europeia
O Grupo Magneti Marelli, por meio de sua unidade Automotive Lighting, anuncia a inclusão de sua tecnologia E-Light, módulo de iluminação de farol baixo LED, na lista de Eco-Inovações da União Europeia. A conquista foi registrada no Jornal Oficial do Bloco Europeu.
Para fazer parte da lista de Eco-Inovações da União Europeia, os produtos devem fornecer uma contribuição efetiva em termos de redução de emissões de CO2, certificada por entidades específicas e verificados no dia a dia com o uso diário do veículo.
O E-Light garante economia de energia certificada, permitindo que os fabricantes de automóveis obtenham crédito de 1 grama de CO2/km para todos os veículos equipados com esse módulo em seus faróis, além de oferecer benefícios aos motoristas e proprietários, com economia de energia e, consequentemente, de combustível.
O conteúdo inovador da tecnologia da Magneti Marelli está ligado à utilização de técnicas avançadas de refração e reflexão de luz, através da utilização de lentes que concentram, de uma forma extremamente eficaz, o feixe de luz gerado por um número limitado de diodos emissores de luz (LEDs).
Durante as análises na fase de certificação desta solução, o termo de comparação usado para provar a eficácia do E-Light na redução das emissões foi a lâmpada halógena. Mesmo quando comparado com a potência em watts, a diferença é muito clara: o E-Light LED usa até 11 watts em comparação com os 68 watts de uma lâmpada halógena regular, com um desempenho superior em termos de poder de iluminação.
O E-Light pode ser aplicado em novos modelos de carros já existentes e, para os modelos que adotarem a solução desde a fase inicial de projeto, será concedido o crédito de 1 g CO2/km, para uma maior flexibilidade na concepção dos veículos do ponto de vista de emissões de CO2.
“A decisão tomada pela Comissão Europeia é muito importante para nós. O E-Light, reconhecido como uma Eco-Inovação, beneficia as montadoras, permitindo-lhes economia em relação aos níveis de CO2 emitidos por sua frota, e também é interessante em termos de cliente final, especialmente do ponto de vista de segurança, confiabilidade e redução de consumo, assim como o “design”. A tecnologia LED está revolucionando o mundo da iluminação, não só no setor automotivo. Adotar essa tecnologia em automóveis requer a capacidade de adicionar LEDs ao “sistema automóvel” e associá-lo à eletrônica, a fim de otimizar o seu funcionamento. O uso de lâmpadas halógenas tradicionais diminuirá gradualmente em automóveis”, comenta Eugenio Razelli, CEO da Magneti Marelli.
As normas em vigor na União Europeia visam à redução gradual das emissões de CO2, a partir de um limite de 130g do gás por km em 2015 para 95g por km em 2020, com sanções aplicadas a cada grama acima do limite estabelecido.
Desde 2012, se as emissões médias de CO2 da frota de um fabricante de automóveis exceder o valor limite estabelecido pelo legislador, a montadora é obrigada a pagar uma multa pelas emissões excedentes de cada veículo registrado. Essa multa equivale a € 5 (R$ 15,50) para o primeiro g/km acima do limite, € 15 (R$ 46,50) para o segundo g/km acima do limite, € 25 (R$ 77,50) para o terceiro g/km acima do limite, até € 95 (R$ 100,00) para todo g subsequente por km acima do limite. A partir de 2019, a multa passará a € 95 (R$ 100,00) desde a primeira grama acima do limite.
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