Sempre é assim: o moleque aparece como uma grade promessa do automobilismo. Faz-se, então, um contrato milionário com o mesmo. Daí chega a vez de ir a pista. O resultado? Simples: apagado. Max Verstappen, a tal promessa em questão, estreou nesta madrugada de sexta-feira – lá no Japão já era tarde pois são 12 horas de fuso – na Fórmula 1, aos 17 anos. O piloto holandês participou dos primeiros treinos livres do GP do Japão e conseguiu uma prestação sólida, terminando com o 12º tempo, a cerca de meio segundo do seu colega de equipa na Toro Rosso Daniil Kvyat.
“Foi bem divertido! Acho que a ideia era ganhar experiência e foi o que fiz. Senti muita diferença em relação ao carro de 2012, mas consegui ganhar confiança a cada volta. No final já estava mais acostumado”, explicou o mais novo “aborrecente” da F1.
Max explicou que o objetivo era tentar dar o máximo de voltas possível e que ajudou a ficar relaxado durante o treino. “Sabia o que tinha de fazer. Não cheguei nem perto do limite, não queria fazer maluquices. Mas quando vi o tempo fiquei feliz”, explicou o holandesinho que falou também que o degrau dos karts para a Fórmula 3 foi maior do que a chegada, agora, à Fórmula 1. “Os botões do volante? Para a minha geração é natural. Até a jogar Playstation eles estão lá. Crescemos rodeados por botões”, finalizou. Coisa de menino não é?