Segundo registro da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), de 15 de janeiro, a qualidade do ar na Grande São Paulo piorou devido ao excesso de ozônio. Embora seja formado por moléculas de oxigênio, a quantidade elevada desse gás pode ser extremamente prejudicial à saúde. Para mudar este cenário, a Umicore, fabricante mundial de catalisadores automotivos, alerta para a importância da manutenção e riscos do uso do componente falsificado. O catalisador converte até 98% dos gases poluentes emitidos pelo motor, evitando a formação de ozônio pelas reações fotoquímicas da luz solar com os gases HC, CO e NOx.
“A função do catalisador é extremamente importante para a qualidade do ar e saúde da população, principalmente em grandes centros urbanos, onde a concentração de veículos é alta”, reforça Alexandre Achcar, gerente comercial da Umicore Brasil. “Ao converter em quase sua totalidade os gases nocivos em inofensivos, evita a formação do ozônio, que se dá pela combinação destes com o oxigênio do ar. Esta reação é potencializada pelos altos índices de poluição e elevada incidência de raios ultravioleta. Ambas as condições ocorrem com maior frequência em dias ensolarados.”
A exposição direta ao poluente pode agravar doenças respiratórias preexistentes, como a asma, prejudica o bom funcionamento dos pulmões e aumenta o risco de problemas circulatórios e do coração. Também causa irritação nos olhos, garganta e infecções generalizadas.
Montado dentro de uma cápsula de aço inox, o catalisador é composto por uma colmeia cerâmica que, por meio de uma reação química, transforma os gases tóxicos provenientes da queima do combustível em gases inofensivos. Segundo a Umicore, a peça pode ter a mesma durabilidade do veículo, desde que seja realizada a correta manutenção deste, conforme descrito no manual do fabricante.
No caso de catalisadores posicionados no assoalho do veículo, o impacto, comum em estradas de terra ou mal conservadas, pode prejudicar o seu funcionamento. O abastecimento com combustível adulterado e substâncias presentes em óleos lubrificantes de má procedência também podem comprometer a sua eficiência e durabilidade.
A empresa alerta para os riscos do uso de catalisadores falsos. Além de ser uma infração de trânsito passível de multa, prejudica seriamente a qualidade do ar e a saúde da população.
Segundo Achcar, muitas vezes também ocorre a retirada do catalisador, afetando o funcionamento do sistema de injeção e, principalmente, o consumo de combustível, que pode aumentar em até 20%. “A Umicore recomenda somente o uso de peças homologadas pelo INMETRO, facilmente identificadas com o logotipo da instituição.”