Monisha Kalterborn , a toda poderosa “chefona” da equipe suíça Sauber – leia-se de Felipe Nars, escapou de ir em “cana”. A moça admitiu ter ficado chocada com a ameaça de prisão que enfrentou no caso judicial do piloto holandês Giedo van der Garde nas véspera do GP da Austrália. E caso teminou em pizza: ambas as partes a chegarem a acordo. “Quando se está num tribunal australiano e se ouve a palavra ‘prisão’, é um choque”, admitiu Monisha que passou um susto tremendo.
Curiosamente, Kalterborn é advogada de formação e entrou na Sauber como prestadora de serviços jurídicos para a escuderia fundada por Peter Sauber.“Eu sei que cometi erros. Estava muito confiante e fui penalizada de forma amargamente. Os tribunais não julgam por princípios morais. Para eles, acordos escritos aplicam-se sem qualquer ligação com outras circunstâncias”, explicou a chefe da Sauber.
Monisha é indiana radicada na Suíça e reconhece que a situação acabou sendo resolvida por um detalhe que em nada teve a ver com a decisão judicial: o fato de Van der Garde não ter super licença. “Se ele tivesse recebido a superlicença da Federação Internacional do Automóvel, ele teria tentado tudo para correr”, finalizou.