Mercado: produção de motos tem recuo de 12% no acumulado do ano

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De acordo com levantamento divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a produção de motocicletas no acumulado do ano totalizou 799.981 unidades, contra 908.947 em igual período de 2014, equivalendo a um recuo de 12%. Na compração mensal, julho registrou queda de 13% em relação a junho, passando de 116.933 para 101.721 motos, além de um decréscimo de 25,2% frente a igual mês do ano anterior (136.004).
As vendas no atacado – para concessionárias – chegaram a 752.747 motocicletas até o sétimo mês de 2015, volume 9,3% inferior ao acumulado de 2014 (829.743). Quando comparado aos resultados de junho (101.055), observa-se retração de 7,3% em julho, com 93.654 comercializações, e queda de 17,1% em relação ao mesmo mês de 2014 (113.013).
No varejo, o acumulado de 2015 registrou 749.441 vendas, o que representa retração de 10,6% ante o volume de 2014 (838.630). Em relação ao mês anterior (101.102), houve um avanço de 6,6%. Já em comparação com o mesmo mês de 2014 (121.012), a queda foi de 11%. Apesar de julho apresentar dois dias a mais de comercialização em relação a junho – 23 e 21 dias úteis, respectivamente –, a média diária de vendas no mês chegou a 4.684 unidades, volume inferior (2,7%) ao da média de junho (4.814 unidades). Em relação à média de julho de 2014, que registrou 5.261 vendas, a retração foi de 10,97%.
“As férias coletivas nas fábricas, localizadas no Polo Industrial de Manaus, além das incertezas do contexto macroeconômico nacional presentes no início do segundo semestre, incluindo crescimento da inflação, risco à empregabilidade e baixa oferta de crédito para aquisição de veículos, são os principais fatores impactantes para este cenário do setor. Apesar disso, as montadoras permanecem confiantes e, inclusive, realizam lançamentos de novos produtos. Acreditamos que o Salão Duas Rodas, a ser realizado de 7 a 12 de outrubro, no Anhembi, em São Paulo (SP), trará vários atrativos aos consumidores, podendo impulsionar o mercado de motocicletas”, declara Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
 
 

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