A Fórmula 1 está como o Brasil em uma das piores crises econômicas enfrentadas nos últimos tempos. O baixinho mandatário Bernie Ecclestone, para não ver o grid da categoria “vazio”, pagou os salários de agosto dos cerca de 480 membros da equipe, evitando a ausência da Lotus em Spa-Francorchamps e Monza. Ecclestone, agora espera que a venda à Renault se concretize o mais rápido possível.
As dificuldades financeiras da Lotus não são de agora, mas têm se agravado nos últimos tempos. A compra da equiea pela Renault é iminente mas ainda falta o acordo. “Achei que devia pagar os salários daquelas pessoas para ter a certeza de que ficavam bem, de forma a que a Lotus conseguisse, pelo menos, correr em Spa e, esperemos, em Monza”, disse Ecclestone ao The Times.
Caso a compra da Lotus pela Renault se concretize, resta saber como ficará a situação com a Red Bull, que tem a garantia, por contrato, de ter tratamento de equipe de fábrica até o final de 2016. Os tetracampeões procuram novo fornecedor de motores e a Mercedes é a mais desejada. Contudo, a situação não é do agrado de Toto Wolff, que se mostra relutante em equipar um adversário que tem dinheiro e recursos para bater a sua equipa.”O nosso carro e nossos sucessos são resultado de um trabalho duro e de grandes investimentos da Daimler”, salientou o chefe de equipa da Mercedes.