Isso vai dar muito pano para manga. A Red Bull reforçou a sua ameaça de abandonar a Fórmula 1 a menos que lhe seja garantido um motor exatamente idêntico ao utilizado pelas Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. Ou seja, um motor de fábrica.
Sem a Renault, por opção, e com a renúncia da Mercedes (Honda não entra nas opções), não resta outra alternativa à Red Bull (e, consequentemente, à Toro Rosso) a opção pelos motores da Ferrari. Mas impõe condições.
Em declarações à revista SpeedWeek, propriedade do dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz e Helmut Marko admitiram abandonar a Fórmula 1 se certas garantias não forem cumpridas.
“Para aqueles que escutaram atentamente o que o chefe da Red Bull, Dietrich Mateschitz, e o seu consultor Dr. Helmut Marko disseram recentemente e se interpretaram corretamente, um cenário claro emerge: a Red Bull Racing e a Scuderia Toro Rosso abandonam a Fórmula 1 após a temporada de 2015″, pode ler-se no editorial da publicação.
Em alusão à perspectiva de um acordo como cliente, o editorial acrescenta: “A Red Bull não quer ter motor cliente que têm 30 ou 40cv a menos e que pode ser manipulado pelo construtor no caso da equipa cliente superar a equipa de fábrica. A Red Bull gostava de continuar na Fórmula 1 apenas se a Ferrari estiver disposta a fornecer verdadeiros motores de fábrica, que estejam ao mesmo nível que os motores de Vettel e Raikkonen”.
Fórmula 1: Red Bull exige motor de fábrica para não abandonar a categoria
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