Marca francesa renovou produto enfocando em sua postura de mercado de ampliar conteúdo de seus produtos e pareá-los com a visão popular de os Peugeot serem de construção e conteúdo refinados. Não fez mudanças estruturais, mas criou intervenções para caracterizar o automóvel como atrativo sobre o modelo já conhecido. Razão simples: dificuldades de mercado, queda de vendas e, consequentemente, de faturamento e lucros. Orçamento contido, usou de charme e inventividade para aplicar mudanças caracterizadoras de um novo ano/modelo, e atrair interesse sobre o 408 – ou como a imprensa o chama, Restyling Mercosul.
O 408 traz a nova identificação familiar da marca, com o capô indo até a grade frontal, com barras horizontais cromadas, acolhendo a imagem do leão, secular caracterizadora da marca. Mantendo o uso do grupo óptico como elemento de decoração, no caso tornando-os mais afilados e com moldura cromada, criando uma extensão da grade frontal. Luzes diurnas em LED, como assinatura luminosa. Para choques reformulados na dianteira e traseira.
Na outra vertente de implementar o conteúdo, veículo tem ar condicionado Bi-Zone, central de multimídia com espelhamento e link My Peugeot, alarme e sensor de estacionamento traseiro, seis almofadas de ar, regulador e limitador de velocidade, controle de estabilidade. Câmera de ré, equipamento já democratizado, mandatório em produto deste padrão e nível de mercado está na versão Griffe, topo de linha.
Mecânica conhecida, motor 2,0 litros, transmissão automática de seis velocidades e, na versão Griffe, superior, 1,6 litro, 16 válvulas, injeção direta, bi combustível, turbo e 173 cv, torque de 24,5 m.kgf, bomba de injeção com pressão de 200 atmosferas capaz de substituir a necessidade do aquecedor para partidas a álcool. No aprimoramento, a transmissão foi alongada 11%, para reduzir consumo.
Versão de entrada, Allure, motor 2,0 litros, 16 válvulas, flex, 143/151 cv, gasácool/álcool, transmissão automática de seis velocidades, com opção de troca manual. Rodas em liga leve, 17”.
Internamento novo desenho para os bancos, revestimento em couro e tecido. Ótimo porta malas com 526 litros de capacidade, e alças telescópicas para integral aproveitamento do espaço.
Quantum
Peugeot 408 | R$ |
Allure 2.0 automático | 75.990 |
Griffe 1.6 THP | 86.990 |
VW se reinventa
Enfrentando problemas causados por emissões superiores ao limite legal, cobranças, multas, ações diversas, Volkswagen tenta se entender interna e externamente. Iniciou processo de catarse, com afastamento e dispensa de diretores e funcionários com alguma vínculo ao problema, busca dos caminhos e agentes internos. Conseguiu desenvolver solução para corrigir as emissões dos motores, submetendo-a a autoridades norte americanas e alemães, contendo o custo a 10 euros para cada uma das 11 milhões de unidades.
No âmbito Interno, entendimento e ações comuns de áreas e departamentos buscando colaboração em busca de resultados para superar os problemas e recuperar imagem e confiança.
No Brasil, providências iguais e ações para se re aproximar dos consumidores. Primeira delas, mudança do pouco inteligível slogan Das Auto – o carro. Terá frase nacional, de comunicação mais fácil e menos imperial.
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Roda-a-Roda
Coragem – Daimler AG, nome da secular marca abrigando a Mercedes, proposta corajosa nos EUA: produzir nova linha de transmissões automáticas para caminhões pesados; e um novo motor diesel.
Tradição – Quer mudar o mercado, onde preferência de motoristas de caminhões pesados é por câmbios secos, caixas de marcha sem sincronização. E, na compra, especificam caminhões, câmbio, diferencial, motor, para a montadora configurar o produto. Lá, diesel Cummins lidera.
Pacote – Ideia é produzir tudo em casa, incluindo motor e transmissão, nas beiradas de Detroit, na Detroit Diesel – talvez a empresa que mais mudou de donos, sempre lembrada pelos motores de alta rotação e ruído peculiar – descontinuados pela Penske, dona anterior, e agregar tudo nos caminhões Freighliner, Daimler.
Rápido – FCA mudou, novamente, cronograma Alfa. Não mais atrasará vendas da Quadrifoglio, a poderosa versão do Giulia, outras, e o SUV.
Versão – Antecipou sedã esportivo para maio 2016 e, novidade, versão de menor preço, dias após. Nesta, motor de quatro cilindros, 2,0 e 280 cv.
Foco – Renascer da marca mantém imagem de sedã com performance. O trevo de quatro folhas, o Quadrifoglio, integra tradição – usa-o desde 1923, quando Ugo Savacci, piloto Alfa, pintou-o em seu carro e venceu a Targa Florio.
Enfim – Carros elétricos são, no usual, trapizongas em estilo. Detroit Electric Holding, holandesa na Inglaterra, é exceção. Faz roadster com linhas esportivas, 1.080 kg, 285 cv, 249 km/h como final. Ganho tecnológico, densidade energética, 140W/kg, autonomia de 290 km e recarga em 4 horas. Vendas só Europa e Ásia.
Argumento – Tradição vende automóveis, e Fiat acordou com japonesa Mazda dividir produção de pequeno conversível, re batizando-o 124 Spider. Motor Fiat 1.4 MultiAir, 140 cv. Mazda será o Miata 5, motor mais forte.
Macri – Eleição de Maurício Macri à presidência da Argentina traz alento para a indústria nacional. Macri é do ramo, e a família teve fábrica de automóveis. Desdobramentos do convívio, é contra o modelo bolivariano, metástase a partir da Venezuela; pedirá sua exclusão do Mercosul por não cumprir cláusula de transparência.
Aqui – Internamente sua eleição mostrou a inutilidade da assessoria internacional interna da Presidência da República, apostando e apoiando o derrotado kirshneirismo. A promessa de articulação com a União Europeia e blocos econômicos, pode colocar o Brasil a reboque da Argentina.
Novidade 1 – Audi marcou data para apresentar a primeira versão de seu A3 sedan nacional, o 2.0. Início de dezembro.
… 2 – Fiat ajustou surgimento do picape Toro: meio de fevereiro.
… 3 – E Mercedes confirmou inaugurar sua fábrica de automóveis em Iracemápolis, SP: março 2016.
Versão – Renault fez versão decorada do seu Duster, ex líder do segmento, para reagir ao ataque de Honda HR-V e Jeep Renegade. Usou a imagem de desafio e resistência do Rallye Dakar: adesivos, rodas pretas em ferro, aro 16”, pneus 215/65R16, mais largos. Interior mantém sistema Nav Evolution com acesso a mídias sociais.
R$ ? – 71.480 versão 1.6, a R$ 83.980 para 2.0, 4×4, suspensão traseira Multilink.
Mico – Anúncio do sítio Mercado Libre.com.ar coloca à venda Duster apresentado pela Renault, como preparado pelo mago Oreste Berta para disputar o Rallye Dakar. Entretanto proprietário esclarece, documentação e mecânica é de picape VW Amarok com casca de Duster. Que mico. Aqui: http://auto.mercadolibre.com.ar/MLA-591918952-volkswagen-amarok-rally-dakar-_JM
Modelo – Projeto nacional, Citroën AirCross exibe novidades anunciadas pela Coluna: assinatura luminosa, em LED; nova central multimídia, tela de toque com 17,5 cm, espelhamento, câmera de ré. Apuro na direção, suspensão, relação de transmissão para reduzir consumo, pneus ecológicos, função de direção econômica. Uma das versões aduziu o estepe externo.
Jogo Duro – Maior picape no mercado, a mexicana RAM 2500 chega ao país revista e melhorada, muito implementada em serviço, em especial pelo aumento de potencia a 330 cv, torque de 104 m.kgf no motor Cummins, diesel, L6, 6,7 litros, transmitidos por câmbio automático de seis velocidades, capacidade de reboque de 7.750 kg.
Faz – Tração 4×4, freio motor no escapamento, como diesel de serviço, macho man como nunca, rodas 18”, opção atualmente inédita de pintura em duas cores, aprimoramentos e equipamentos, custa, sem concorrente, R$ 250 mil. Exige Carteira de Habilitação C.
Promoção – Black Friday, sexta feira de preços promocionais, engatinhando no Brasil, foi aproveitada pela Volkswagen na semana inteira, vendendo Gol a preço de nota fiscal de fábrica e financiamento a taxa Zero. Mantém sua campanha Volkswagen#vale, enfatizando construção e valor de revenda.
Prática – Resultados práticos da gestão de Philipp Schimer e da corajosa contratação de Roberto Leoncini à Scania, são novas versões de produtos, desenvolvidas no Brasil após ouvir revendedores e usuários.
Jogo duro – Semi pesados 3030 e 3026 tem novos chassis reforçados, configuração 8×2; 2730 6×4 para construção civil e operações fora de estrada; e 1729 coletor de lixo com opção de transmissão automática. Uso de quatro eixos de fábrica, aplicou mecanismo capaz de elevar dois quando com carga menor.
Conforto – Bosch testa sistema de embreagem com acionamento eletrônico. É o e-clutch. Dispensa uso do pedal de embreagem, e a mudança de marchas é feita pela alavanca. Tem roda livre, como nos DKW Vemag – quando o acelerador é solto, o motor cai em marcha lenta. Preço definirá sucesso como substituto de câmbio automático ou automatizado.
Ecologia – Pirelli lançou Cinturato P1 Plus, primeiro pneu com etiqueta de eficiência energética. No Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Inmetro, notas A na frenagem em piso molhado, e B-C em economia de combustível.
Economia – Tem 25% menos de resistência ao rolamento, permite 5% em redução de consumo de combustível, oferece mais estabilidade, é para o mercado de reposição, produzido dos aros 15 a 20 polegadas.
Tecnologia – Shell amplia linha de produtos à base de óleo básico gerado por natural: Helix Ultra SN 5W-20; SN 5W-30; e ECT C2/C3 0W-30, estes para motores diesel. Diz, característica anti fricção reduz consumo em até 2,6%.
Varejo – Pósitron marca de alarmes para automóveis, será vendido em gôndolas de lojas e supermercados. Ideia é aproximar cliente do equipamento, acompanhado de um cartão, e com este fazer contato com a empresa e ter indicado o instalador mais próximo. Valores de cobertura a partir de R$ 59,90.
Cultura – Única editora brasileira com consistente agenda de lançamentos sobre automóveis, a Alaúde tem novo livro na praça: AC Cobra – a verdadeira história por trás da lenda. Rinsey Mills, Acsista, conta a história da união intercontinental, a fórmula de colocar motores de grande cilindrada em carros leves, como ocorreu com a proposta do texano Carroll Shelby à britânica AC.
História – Referência esportiva e, cinquenta anos após, um dos produtos mais difundidos e replicados mundialmente. Livro traz muitos dados históricos e lista os chassis de quase todas as 1.000 unidades produzidas. 160 páginas, R$ 80.
Questão – Vídeo na Internet, com filmagens e fotos, levanta dúvida se a morte de Ayrton Senna, Ímola, 1994, ocorreu após a batida no guard rail, ou antes. Ou, se o acidente o matou, ou se estava morto e daí o acidente. Está
aqui: https://www.facebook.com/AlphaAutos/videos/973851159325544/
Gente – Juliana Lopes Nunes, engenheira, promoção. 0000 coordenadora geral da CGIT – Coordenação Geral de Infraestrutura do Trânsito, Denatran. 000 Merecido. É do ramo e do órgão. OOOO Gelson Zardo, administrador, MBA pela FGV, promoção. OOOO Diretor Geral da Volare, divisão de ônibus da Marcopolo, incluindo gestão sobre a fábrica em São Mateus, ES. OOOO
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A vida da Árvore da Vida
Preocupada com o entorno de sua fábrica e a falta de perspectiva para crianças e jovens, Fiat resolveu concentrar esforços no programa Árvore da Vida. Focou na inclusão social deste público através de ações sócio educativas e capacitação profissional de jovens e adultos do Jardim Teresópolis, com 33 mil habitantes.
Finalidade básica, melhorar as condições de vida e redução da pobreza da comunidade, revitalizando espaços, fomentando o desenvolvimento comunitário, gerando trabalho, provocando o empreendedorismo, a educação. Não se resume a repassar recursos, mas de induzir, instigar, promover, apoiar. A soma de ações e gentes melhora o entorno e a vida da comunidade, fundada em três pontos: fortalecimento da comunidade, mobilizando lideranças para atuar como protagonistas; ações sócio educativas, experiências de arte e cultura, canto, percussão, oficinas esportivas, capacitando educadores da rede pública; e geração de trabalho e renda, como a Cooperárvore, cooperativa formada por mulheres da comunidade para aproveitar materiais re aproveitados da produção de automóveis Fiat, ou doados por terceiros. A Cooperativa promove renda para o sustento da família, sem se afastar do acompanhamento dos filhos.
Até 2014 o projeto havia beneficiado 20 mil pessoas.
Marco Antonio Lage, diretor da FCA, responsável pela implantação e coordenação do projeto, escreveu livro a respeito, O Mundo pode ser melhor. Conta casos e mostra que pode ser aplicado em várias escalas. Coisa boa, a Renault pediu treinamento e replica em Curitiba.
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