Com autoria de Marcos Nauer, que também atua no espetáculo, e Teresa Frota, e direção de Sérgio Módena a peça conta a história de Caleb (Stênio), patriarca de um clã desgarrado de lutadores, que, diagnosticado com câncer, sonha em reunir novamente a família. Decide então realizar uma luta usando como pretexto um campeonato que vale um milhão em dinheiro. Para tal, precisa trazer de volta o neto perdido (Nauer) e o reaproximar do pai ex-alcoólatra (Antonio Gonzalez), que por sua vez é brigado com seu outro filho (Daniel Villas) e com seu próprio irmão (Gláucio Gomes). Caleb é passional e visionário, o homem que “faz tudo errado, mas dá tudo certo”, como diz sua companheira Diná (Stella Freitas). Também integram o elenco as atrizes Mari Saade e Carol Loback.
Encontros, desencontros e os conflitos que estes implicam regem a história que mostra que por trás desses guerreiros, gladiadores modernos, existe um lado humano e familiar. Uma metáfora às lutas enfrentadas no dia-a-dia.
“A luta diária pela aceitação, pelo perdão, pela superação dos limites e pelo amor pode ser facilmente identificada pelo espectador. A família, com todas suas contradições, é a grande protagonista nesse ringue que chamamos vida”, afirma o diretor Sérgio Módena. “A proposta da encenação é fazer com que o espaço cênico nos remeta a um grande galinheiro (cenário das cruéis rinhas de galo), onde os inúmeros embates familiares acontecem continuamente, evidenciando assim a violência e aridez que muitas vezes regem as relações humanas”, completa Módena.
O ator Marcos Nauer, que afirma ter tido a ideia de escrever O Último Lutador ao ouvir a música Um Homem também Chora (Gonzaguinha), declara que “desde a primeira frase escrita ainda na tela em branco do computador foram a voz, as entonações e energia de Stênio Garcia que guiaram a escrita”.
Aos 84 anos, Stênio Garcia encara o desafio de mostrar uma atuação bastante física. “Há cenas de luta e também de dança. Elas se misturam. É bonito”, conta o veterano, que volta aos palcos após 18 anos. Dois profissionais da luta fizeram parte da construção da encenação. Milton Vieira, instrutor de jiu jitsu e boxe, foi responsável pela preparação do elenco e dirigiu as cenas de luta. Já Paulo Pereira, único representante no Brasil do método de jeet kune do (de Bruce Lee), desenvolveu um trabalho mais específico com Nauer. E completando o trabalho corporal, Edio Nunes coreografou a cena do tango.
Stênio está completando 60 anos de carreira em 2016. Atuou profissionalmente pela primeira vez em 1956, ainda estudante de teatro, quando foi convidado para fazer o espetáculo “O Anjo”, de Agostinho Olavo, com direção de José Maria Monteiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Festival do Distrito Federal, no qual cada peça se apresentava por uma semana. No elenco, Elza Gomes, Tereza Rachel, Luiza Barreto Leite, entre outros. Em televisão, completa 50 anos de carreira, sendo 43 anos na TV Globo, onde coleciona trabalhos de sucesso, em novelas como “Que Rei Sou Eu?”, “O Rei do Gado” e “O Clone”, e na série “Carga Pesada”, na qual contracenava com seu amigo Antonio Fagundes.
Ficha Técnica:
Ideia Original: Marcos Nauer
Texto: Marcos Nauer e Teresa Frota
Direção: Sergio Módena
Supervisão de dramaturgia: Teresa Frota
Elenco: Stênio Garcia, Stella Freitas, Marcos Nauer, Antonio Gonzalez, Glaucio Gomes, Mari Saade, Daniel Villas e Carol Loback
Diretor assistente: André Viéri
Música Original: Marcelo Alonso Neves
Iluminação: Tomás Ribas
Cenário: Aurora dos Campos
Figurino: Antonio Guedes
Fotografia: Milton Menezes
Instrutor de lutas: Milton Vieira – Rio Fighters
Instrutor de jeet kune do: Paulo Pereira – Kalirio
Preparador corporal para o tango: Edio Nunes
Assessoria de Imprensa: Morente Forte
Fotos e Programação Visual: Milton Menezes
Produção Executiva RJ: Norma Thiré
Produção Executiva SP: Nilza Guimarães
Assistência de Gerência de Produção: Cristiana Pimentel
Gerencia de Produção: Edésio Mota
Produção Geral: Frederico Reder
Realização: Brain+ e Foco 3 Produções Artísticas
Serviço:
O Último Lutador – Ringue de Vida
Local: Teatro Porto Seguro – Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo. Telefone (11) 3226.7300.
Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$60,00 balcão e frisas.
Temporada: De 17 de junho a 31 de julho – Sextas e sábado, às 21h e domingos, às 19h.
Classificação: 14 anos.
Duração: 80 minutos.
TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 508 lugares.
Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso + acompanhante.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito.
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Happy Hour Restaurante Gemma – quartas, quintas e sextas das 17h às 21h.
Vendas: www.ingressorapido.com.br
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