Nas férias de julho, as crianças têm um novo programa para fazer! É a exposição “Frida e Eu”, que foi prorrogada até o dia 29 de julho devido ao sucesso de público. A mostra está em cartaz desde março na Unibes Cultural, localizada ao lado do metrô Sumaré, e já recebeu mais de 15 mil visitantes.
A exposição oferece oficinas gratuitas todos os sábados, tanto na parte da manhã como da tarde (vagas limitadas). Todas elas utilizam alguma referência ao universo da Frida para despertar o interesse e curiosidade das crianças pelas obras da pintora. Às segundas-feiras a entrada é gratuita, mas os ingressos precisam ser reservados por horário pelo site da Ingresso Rápido, como acontece nos dias pagos.
“Frida e eu” é uma iniciativa da Bacuri Cultural, com patrocínio da Brasilprev, e permite aos pequenos e familiares conhecerem a vida e obra da pintora mexicana por meio de uma série de dispositivos lúdicos. Não se trata de uma exibição das obras do acervo de Frida, mas sim de uma experiência interativa para que os visitantes se relacionem com a arte. Primeira artista latino-americana a ter um quadro vendido por um milhão de dólares, Frida Kahlo é mundialmente conhecida por sua arte repleta de cor e sentimento. A exposição é composta por seis eixos temáticos:
- Frida e o autorretrato: A criança é convidada a criar a “sua” Casa Azul, conhecida residência onde a artista morou em diversas fases de sua vida.
- Frida e Família: Duas estações trazem à tona a árvore genealógica da pintora e como ela é formada, levando a criança a resgatar as suas origens. Na primeira delas, há figuras de rostos e ímãs que podem ser colocados de acordo com a visão de cada criança, formando assim o que seria a ascendência de Frida. Na segunda, em uma tela, os visitantes têm que identificar cada um dos familiares da artista por meio de fotos.
- Frida e a dor: Frida sofreu um grave acidente aos 18 anos, que a deixou presa à cama por muito tempo e marcou o início da sua relação com a pintura. Com um espelho no teto e um cavalete adaptado, a artista começou a pintar. Nesse ambiente, composto por cadeiras desconfortáveis, o visitante é convidado a se sentar em diferentes posições e a experimentar novos olhares e pontos de vista. Também em uma cama adaptada a criança pode se deitar e, a partir de sua imagem refletida num espelho, fazer seu autorretrato. Além disso, todos podem montar o quebra-cabeça de um esqueleto de espuma com as marcações dos principais pontos de dor espalhados pelo corpo da pintora. A estação propõe a discussão sobre a dor e os obstáculos que a vida impõe, mostrando formas distintas de lidar com essas questões e apresentando novas perspectivas diante dos problemas.
- Frida e a natureza: A artista viveu cercada de animais e plantas. Neste espaço, as crianças têm a oportunidade de identificar animais por meio de reprodução sonora, além de participar de um jogo interativo para descobrir seu “animal de alma”, segundo a tradição asteca
- Frida e Diego: Frida e Diego Rivera formaram um casal apaixonado que tinha os mesmos interesses. Tinham muitos pontos em comum e também algumas diferenças notáveis: Diego tinha 20 anos, 20 centímetros e 20 quilos a mais que Frida. Nessa estação, a ideia é promover a comparação, sempre de maneira lúdica, entre características físicas e o que essas diferenças geram.
- Frida e Paris: A ‘mesa surrealista’ é a exploração daquele universo em que tudo parece meio “sem pé nem cabeça”. O quebra-cabeça pode ser montado da maneira tradicional, mas também é possível fazer surgir criaturas surreais ao trocar os pares e recombinar as peças.
Segundo Daniela K. Schlochauer, responsável por trazer a exposição ao Brasil, os números superaram as expectativas e por esse motivo decidiram prorrogá-la. “As famílias de São Paulo receberam muito bem a mostra e vimos muitas pessoas voltando mais de uma vez. É lindo ver a interação das crianças no espaço. Elas mexem em tudo e querem saber mais sobre cada um dos elementos que estão por ali. Os feedbacks que recebemos são muito positivos”, conta orgulhosa Daniela.
“A exposição se alinha com a atuação do nosso centro cultural, que tem como principais eixos a intergeracionalidade, a convivência e a inclusão. Além de ‘Frida e eu’, criamos uma programação de férias de muita qualidade, a maioria gratuita, para as famílias que estarão em São Paulo aproveitem com as crianças”, explica Bruno Assami, diretor executivo da Unibes Cultural.
A exposição, que já passou por França, México, Inglaterra e Rio de Janeiro, está aberta de segunda a sábado, das 10h30 às 18h30. Os ingressos custam entre R$ 12,00 e R$ 30,00 e podem ser adquiridos antecipadamente no site da Ingresso Rápido ou no balcão de vendas na própria Unibes Cultural, de segunda a sábado, das 10h às 19h.
Serviço:
Evento: Frida e eu
Data: Até 29 de Julho de 2017, segunda a sábado
Horário de visitação: das 10h30 às 18h30
Endereço: Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré – São Paulo/SP (ao lado do metrô Sumaré)
Telefone: (11) 3065-4333
Valores: Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo site da Ingresso Rápido clicando aqui e no balcão de vendas na própria Unibes Cultural, de segunda a sábado, das 10h às 19h.
- Segunda-feira: gratuito
- Terça-feira à sexta-feira: R$ 24,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia)
- Sábado: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)
- Aos domingos o espaço não abre
* Importante: Estudantes, idosos e professores pagam meia entrada (necessária a apresentação de documento de identificação ou carteira de estudante).
Faixa etária recomendada: Livre
Tempo médio de visitação: 40 minutos