Fórmula 1: Liberty Media manda recado sobre a ameaça Ferrari

 

A batalha continua, e mais acirrada. A resposta da Liberty Media às ameaças da Ferrari em deixar a Fórmula 1 chegou agora pela voz de Ross Brawn, o diretor esportivo para a F1, que  garante que o objetivo é trabalhar em conjunto com a Scuderia; mas dentro dos limites pretendidos, pois, mesmo que os italianos saiam de cena, a F1 continuará.

Brawn diz haver “pontos comuns” entre a F1 e a Ferrari em “manter elementos importantes” na categoria frisando que a equipe italiana é “parte do DNA da Fórmula 1” e que o desejo é manter “isso”, mas, destacando que “tem de ser nas circunstâncias certas”.

“Há fronteiras que pensamos ser necessário corrigir na Fómula 1 e esperamos que são fronteiras em que eles podem trabalhar”, afirmou Brawn em entrevista à Sky.

A ameaça da Ferrari em deixar a Fórmula 1 está sendo levada a sério, mas a resposta dos atuais donos da F1 surge agora. “A Fórmula 1 sobreviverá sempre sejam quais forem que lá estiverem. Vimo-lo antes com alguns campeões do mundo e há vezes em que acontecem tragédias, mas o desporto recupera e continua. Continuará estando ou não eu, estando ou não a Liberty, estando ou não a Ferrari”, assumiu Brawn.

O diretor da Liberty “não” crê que a F1 ficará melhor sem a Ferrari e, por isso, defende ser necessário “encontrar soluções”, mas volta a frisar que respeitando “os parâmetros certos”. “Não podemos ter uma situação em que fazemos tudo o que uma equipe quer, seja a Ferrari, a Mercedes, a Renault, etc. Não podemos gerir uma categoria com base no que as equipes querem”, explicou.

 

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