Das 107 campanhas feitas no ano passado, sistema foi alvo de 25 delas
O sistema de airbags foi o grande destaque dos recalls em 2019. Das 107 campanhas realizadas, ele foi alvo de 25. Problemas em softwares foram responsáveis por 17 ações, enquanto sistema elétrico e sistema de direção responderam por dez chamamentos cada um, de acordo com pesquisa feita pelo aplicativo Papa Recall, único no Brasil que avisa aos motoristas sobre recall de veículos.
Considerando o total de campanhas, elas afetaram 192 modelos de 25 montadoras. Outros destaques do ano passado foram: o recall de troca de motor para unidades do 330i M Sport e 330i Sport da alemã BMW; recompra de 194 carros pela Volkswagen; e o recall para 19.050 unidades do recém-lançado sedã Chevrolet Onix Plus, por risco de incêndio.
As montadoras que mais fizeram campanhas foram: Mercedes Benz, com 11; Volkswagen e Ford, com dez cada uma; e BMW, com nove. Em seguida vêm: Porsche, oito; Chevrolet, sete; Audi, seis; Jeep e Peugeot, cinco cada uma; Citroën e Fiat, quatro cada uma; Land Rover, Mitsubishi e Volvo, três cada uma; e Honda, Hyundai, Lexus, RAM, Renault e Subaru, com duas cada uma.
Os modelos mais afetados foram Porsche Panamera e Volkswagen Tiguan. O primeiro foi alvo de campanhas para consertos de sistema de freio (março), sistema de direção (abril), atualização de software (maio), sistema de ar-condicionado (julho), bucha da alavanca seletora (agosto), sistema de airbag (setembro) e atualização de software (dezembro).
Os proprietários do Tiguan foram convocados para recompra do veículo (em janeiro) e para que correções no chicote elétrico (fevereiro), suspensão (julho e setembro, quando houve ampliação do recall) e sistema de airbag (dezembro), de acordo com o estudo feito pelo Papa Recall.
