Primeiro ministro de Israel pede apoio de “gênio” da tecnologia automotiva na luta contra a crise econômica provocada, no país, pelo coronavírus
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou o empresário e professor Amnon Shashua, fundador da Mobileye Start-Up, uma das empresas de tecnologia automotiva mais bem-sucedidas de Israel e do mundo — para participar da equipe de combate contra o impacto econômico causado pelo Coronavírus no país.
Em prazo de emergência, Amnon Shahua deverá trazer soluções para a inesperada crise econômica provocada pela “pandemia” que está ocorrendo no país.
Shashua é professor de ciência de computação na Universidade Hebraica e fundador da Mobileye, em 1999. A empresa desenvolve tecnologias para veículos autônomos e foi adquirida pela Intel em 2017 por US $ 15 bilhões, o maior negócio do gênero na história de Israel.
A Mobileye Start-UP é líder global no desenvolvimento de visão artificial, machine learning, análise de dados, localização e mapeamento de tecnologias para os Sistemas de Assistência Avançada ao Motorista (ADAS) e soluções de condução autônoma. Assim, o professor e empresário Shashua é considerado um gênio da tecnologia automotiva em seu país.
A empresa israelense criada por Shashua começou a atuar recentemente no Brasil, onde comercializa o Mobileye: um equipamento com tecnologia de inteligência artificial, que funciona como um “terceiro olho” na condução de veículos e emite alertas visuais e sonoros.
O Mobileye também lê as placas de velocidade máxima, calcula distâncias entre veículos e prevê impactos antecipadamente, atuando como um “salva-vidas” do asfalto para os motoristas. Chega a reduzir em até 90% as chances de uma colisão no trânsito e na estrada.
De acordo com o site de notícias israelense N12, Shashua foi nomeado consultor de assuntos econômicos para Netanyahu, primeiro ministro israelense, e já participou de extensas discussões sobre o estado da economia do país que enfrenta um fechamento quase total de empresas, serviços, escolas e viagens.
Uma das tarefas de Shashua é participar da elaboração de um plano para lidar com a redução da força de trabalho devido ao fato de muitos trabalhadores estarem sendo instruídos a não deixar suas casas. Enquanto muitos são capazes de trabalhar remotamente, a maioria não pode.
Antes mesmo desta crise provocada pelo Coronavirus, Shashua já se destacava como líder de empresa, em Israel, por ser um incentivador de grande reduções na frequência dos trabalhadores nos locais de trabalho, ou seja, é favorável, em alguns períodos, ao trabalho dividido dentro de casa com a sede da empresa.