Formada por três camadas, a pintura age como uma espécie de proteção ao automóvel, que pode ficar desprotegido e sofrer com oxidações
Uma batida no carro da frente, aquela raspadinha na coluna na hora de sair do shopping ou até mesmo aquela encostada de leve na coluna no estacionamento do condomínio. Todo proprietário concorda que, ao ver o risco da pintura do carro, vem aquele mix de angústia e decepção, já que qualquer dano na lataria pode desvalorizar o bem. A pintura, formada por três camadas (primer, tinta e verniz) age como uma espécie de proteção ao veículo, que pode sofrer com oxidações se o local danificado não for tratado adequadamente.
Uma forma de identificar a gravidade do problema é passando o dedo sobre o local para ver se há profundidade: quanto menos sentir a diferença a textura, mais superficial e fácil será remover o risco. Caso o risco tenha profundidade é um sinal de que o primer foi atingido, ou seja, a última camada da pintura. Neste caso, o simples polimento não será o suficiente para resolver o problema, sendo necessário contratar um profissional especializado para refazer a pintura da peça.
Já em riscos superficiais, o uso de cera ou massa para polimento, por exemplo, podem ser o bastante para deixar o carro como novo. “A pintura age como uma camada protetora e, quando danificada, pode acontecer a oxidação do local, provocando danos ainda maiores à lataria do carro. Na maioria das vezes, quando os arranhões atingem apenas o verniz, um polimento pode ser o suficiente para remover o risco”, destaca o CEO da startup de orçamentos automotivos BateClick, Gustavo Lima, com mais de 12 anos de experiência em colisões automotivas e mais de 30 mil orçamentos avaliados.
Em casos mais delicados será preciso consultar um especialista em funilaria ou pintura automotiva para avaliar o local danificado e apresentar um diagnóstico da melhor forma de recuperar o veículo após um arranhão. “Além dos reparos relacionados à pintura, por exemplo, talvez seja preciso fazer pequenos reparos na funilaria. Por isso, qualquer tentativa de improviso pode piorar e o custo para reparar será ainda maior”, avalia o especialista.
Com a diminuição no número de veículos circulando pelas ruas em virtude da quarentena, muitos proprietários estão aproveitando o carro na garagem para consertar alguns detalhes, como aquele risco no para-choque ou na lateral do carro, por exemplo. Nos últimos quatro meses, a BateClick registrou um aumento de 25% no número de solicitações de pequenos e médios reparos automotivos. “O momento foi oportuno para o motorista, porque pode-se aproveitar para fazer aquele pequeno reparo no veículo que sempre era adiado”, ressalta o CEO da startup.
Com mais de 1,7 mil oficinas cadastradas especializadas em serviços de funilaria, pequenos reparos, amassados ou ralados em todo o Estado de São Paulo, o app possui uma tecnologia que permite receber cotações estimadas e, assim, fazer a escolha da oficina com as melhores condições para realizar o serviço. Além da economia ao dono do veículo, que pode chegar a até 30%, outro diferencial é que algumas oficinas cadastradas na plataforma oferecem o serviço de leva e traz e disponibilizam novas modalidades para pagamento.
Ainda de acordo com CEO da BateClick, os proprietários contam com o atendimento exclusivo de uma equipe de especialistas em sinistros que ajudarão a escolher a melhor oficina de acordo com cada perfil sem qualquer custo extra. “Ainda é possível acompanhar todo o estágio de reparação do início até a entrega final, de forma gratuita”, completou Gustavo Lima.
