Final de semana no Velocitta teve domínio das equipes que usam o Chevrolet Cruze
Com vitórias de Julio Campos na primeira prova e Diego Nunes na segunda, o Campeonato Brasileiro de Stock Car realizou neste final de semana a sétima etapa da temporada no Autódromo Velocitta. Ao todo, a categoria realizou até o momento 11 provas, com nada menos que dez vencedores diferentes. Os dois pilotos utilizam o modelo Chevrolet Cruze, que teve presença dominante nos dois pódios do final de semana. Além das vitórias, os Cruze também faturaram um segundo e dois terceiros lugares. O argentino Matías Rossi obteve seu primeiro pódio na temporada, garantindo também um segundo lugar para a Toyota.
A liderança do Campeonato continua nas mãos do gaúcho Cesar Ramos (Toyota Corolla), que conseguiu um quarto e um 14º lugares nas provas 1 e na 2, respectivamente, atingindo agora 172 pontos. O paranaense Ricardo Zonta (Corolla) manteve a vice-liderança, com 158 pontos, mas tem agora o paulista Ricardo Maurício (Cruze) apenas dois pontos atrás, no terceiro posto. Rubens Barrichello (Corolla) agora é o quarto colocado, com 149 pontos, um a mais que Thiago Camilo (Corolla). Gabriel Casagrande (Cruze) é o sexto colocado, cm 133.
Depois de sair da pole na primeira prova, Julio Campos manteve a liderança mas sempre foi acossado por Gabriel Casagrande, que terminou em segundo. “Foi um final de semana muito bom para a nossa equipe”, disse Julio Campos. “Tirando a segunda prova, na qual fui tirado para fora… mais uma nesse ano, é a quarta vez que isso acontece. Acaba que a gente vai perdendo muitos pontos que seriam importantes para o campeonato em acidentes. Mas fazer uma pole foi bem legal por ter sido a primeira da Chevrolet. Estou muito feliz pela pole e pela minha primeira vitória neste ano, e também pelos pontos para o campeonato, o que é muito importante”, destacou o paranaense.
A segunda prova foi vencida por Diego Nunes na base da estratégia. O piloto paulista do Chevrolet Cruze #70 largou da pole devido à regra da inversão dos dez primeiros no grid da segunda prova. “Arriscamos bastante ao colocar (mais) combustível no pit stop da primeira prova. Calculadamente, voltei em décimo para a pista na prova 1 e tive que segurar o Cacá para largar em primeiro, pois eu sabia que tinha condições de ganhar de ponta a ponta na prova dois com a inversão do grid. E foi o que aconteceu. O ritmo era muito bom, administrei os pushes muito bem, o pit foi perfeito. Agora vamos lutar para trazer mais vitória para a casa”, completou.
Como aconteceu na etapa de Londrina, Gabriel Casagrande foi novamente o maior pontuador, registrando 40 pontos nas duas provas pelo segundo e o sétimo lugares conquistados. O jovem paranaense vem se recuperando de um início de campeonato sem bons resultados. “Em Cascavel, na etapa passada, eu fui o segundo maior pontuador, perdemos apenas por dois pontos”, lembra ele, frisando a boa fase. “Estamos sempre figurando entre os primeiros. Infelizmente, tinha a possibilidade de uma estratégia kamikaze, e o Julio acabou fazendo. Mas a gente sobreviveu bem às duas corridas. O calor foi muito grande, aqui tinha pouco tempo para descansar dentro do carro, então foi muito sofrido. Mas 40 pontos é mais do que eu pensei do que faria aqui. Vamos em busca de chegar no final com chances de título”, completou.
Outro piloto satisfeito foi o bicampeão Ricardo Maurício, que chegou ao Velocitta na quarta posição e agora está em terceiro na pontuação. “Depois da classificação que nós tivemos eu acho que foi (um resultado) muito bom para o campeonato”, destacou ele. “Na primeira corrida fizemos uma estratégia para fazer o melhor possível na segunda corrida, mesmo sabendo que seria muito difícil, principalmente nessa pista que tem só uma reta de ultrapassagem, e curta. E você perde muita velocidade no meio do pelotão, então, com um pneu melhor a gente tenta ultrapassar nas retas, sem contar o carro pesado. Mas, deu tudo certo”, comentou.
As próximas etapas previstas para a Stock Car estão agendadas para os dias sete e oito de novembro, em Curitiba, após um ano de ausência.
Classicação após sete etapas:
1º – Cesar Ramos – 172 pontos
2º – Ricardo Zonta – 158
3º – Ricardo Maurício – 154
4º – Rubens Barrichello – 149
5º – Thiago Camilo – 148
6º – Gabriel Casagrande – 133
7º – Daniel Serra – 131
8º – Allam Khodair – 131
9º – Átila Abreu – 128
10º – Rafael Suzuki – 119
11º – Nelsinho Piquet – 118
12º – Bruno Baptista – 106
13º – Diego Nunes – 102
14º – Julio Campos – 100
15º – Cacá Bueno – 82
16º – Guilherme Salas – 82
17º – Denis Navarro – 80
18º – Matías Rossi – 78
19º – Lucas Foresti – 68
20º – Galid Osman – 68
21º – Gaetano di Mauro – 52
22º – Marcos Gomes – 48
23º – Pedro Cardoso – 38
24º – Tuca Antoniazi – 27
25º – Vitor Genz – 11
26º – Vitor Baptista – 8 pontos