Dicas do que considerar na hora de comprar um seminovo

O que se atentar na hora de escolher um carro, que pode ser usado, mas ter cara de novo

Na hora de trocar de carro seminovo as dúvidas podem ser muitas. O que realmente valoriza a venda? Será que dá para negociar um desconto? A Volanty, autotech que conecta compradores e vendedores de seminovos, dá algumas dicas de situações em que é preciso ficar atento na hora de comprar um seminovo.

“Ao sair da concessionária, todo carro pode perder até 20% do seu valor apenas no primeiro ano. Após esse período, a taxa se estabiliza em 3% ou 4% a cada 12 meses dependendo da marca. Quem deseja comprar um carro seminovo deve considerar alguns fatores importantes como a conservação e a procedência do automóvel”, explica Maurício Feldman, CEO da Volanty.

Na startup, por exemplo, o veículo seminovo passa por uma inspeção de um profissional especializado, que considera mais de 150 itens, permitindo oferecer um preço transparente e justo para quem deseja vender.

Desgaste da pintura
A ação do tempo sempre provoca reações na pintura do automóvel, principalmente no Brasil que possui um clima muito variado ao longo do ano. Por isso, é preciso ficar atento com algumas providências que garantem uma duração prolongada. A dica é que a cada seis meses se faça uma aplicação de cera automotiva e a cada 12 meses providencie a cristalização da pintura, que recupera a tonalidade original do carro.

Ruídos
A má qualidade do asfalto das cidades pode causar novos ruídos em carros que rodam com mais frequência. Por isso, quem vai vender precisa ficar atento aos barulhos que aparecem no veículo para que possam ser feitos os devidos reparos. E na hora de conhecer o carro, o comprador deve prestar atenção nisso, e procurar fazer o test drive com os vidros fechados para facilitar a escuta dos ruídos do automóvel. Na Volanty, mesmo se o comprador optar por comprar sem sair de casa, de forma totalmente online, é possível fazer um test drive com nossos especialistas.

Má conservação dos bancos e forrações
É preciso tomar cuidado com manchas que podem surgir ao longo da utilização do veículo. Manchas de uso podem causar um aspecto de excesso de quilometragem que não agrada aos compradores. O mesmo vale para o forro do teto e para os plásticos do painel. Por isso, é importante manter o veículo sempre limpo e, anualmente, providenciar a limpeza dos tecidos internos. Ao fazer a análise de um carro em potencial para compra, o comprador deve observar bem todos os detalhes do veículo, principalmente maçanetas, bancos, acabamentos e etc.

Odor de cigarro dentro do automóvel
O cheiro do tabaco é bastante predominante e penetra nas partes plásticas do painel e no estofado dos bancos. Além disso, sempre há o risco de queimar os tecidos com as cinzas que podem cair por acidente. Por isso, a dica é evitar fumar dentro do carro.

Customização excessiva
Para quem deseja vender o veículo, opte por acessórios que possam ser retirados no momento da transação. Outro fator para ficar atento são os opcionais dos veículos. Em muitos casos há lucro de 100% sobre os opcionais. Os mais procurados atualmente são itens como sistema de freio ABS, airbags, alarmes, painel multimídia com tela e som, conectividade e pareamento fácil com celulares. Além disso, carros com volante multifuncional também são muito procurados. “Itens de segurança e multimídia, câmeras e sensores, controle de estabilidade, protetor de cárter, repetidor de seta, retrovisor eletrocrômico e acessórios de conforto também são diferenciais que valorizam um seminovo, assim como teto solar e banco de couro.” conta Maurício.

Procedência do carro
Um bom exemplo é verificar se o veículo tem passagem por leilão ou se já sofreu algum tipo de sinistro. Essas informações ficam registradas em um banco de dados das seguradoras e isso pode implicar na recusa do seguro.

Atenção ao odômetro adulterado
Adulterar o odômetro é um dos mais recorrentes golpes na venda de carros. Essa prática faz com que o carro pareça ser mais novo e pouco rodado, visto que a quilometragem nesse caso fica bem abaixo da real. A dica para escapar disso é verificar o estado de conservação dos outros itens do veículo, como volante, pedais, bancos e câmbio. As condições dos componentes do carro devem ser coerentes com a quilometragem apresentada no odômetro.

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