Diretor da Mercedes ficou irritado após aposta do CEO da McLaren de que Russell e Verstappen serão a dupla da equipe em 2022
Esquentou o clima nos bastidores da Fórmula 1. Uma “previsão” de Zak Brown sobre qual seria a dupla da Mercedes na categoria para 2022, George Russell e Max Verstappen, deu o que falar no paddock da categoria durante o GP do Bahrein. E depois de desviar sobre o assunto em um primeiro momento, o chefe da equipe alemã, Toto Wolff, detonou Brown, levando junto Christian Horner, chefe da Red Bull.
Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail antes do início da temporada, chefe de equipe da McLaren foi questionado sobre quem seria, em sua opinião, a dupla da Mercedes para a próxima temporada da F1. “Acho que vocês verão Max Verstappen e George Russell lá em 2022. Essa é a conclusão lógica. Assim, você teria a juventude e a experiência de Max e a juventude de George. Se eu fosse a Mercedes, essa seria a formação ideal para os próximos cinco anos”.
Mas a declaração de Brown deu o que falar, repercutindo no paddock, forçando o CEO da McLaren a se defender. “Eu não penso necessariamente nisso. É que alguém me perguntou o que eu achava que aconteceria com o mercado de pilotos neste ano. Eu estava apenas respondendo uma questão. Não era uma previsão. Apenas uma opinião”.
Já Toto Wolff, que no início da conversa optou por ficar de fora do assunto, afirmando que se tratavam apenas de especulações, disparou contra o CEO da McLaren, fazendo inclusive uma comparação com Christian Horner, chefe da Red Bull. “Brown é como Christian Horner”, disse Wolff em entrevista ao canal austríaco OE 24. “Eles espalham merda facilmente. Acho que Zak queria jogar merda em Christian, então não me importo!”.
Na mesma entrevista, Wolff ainda respondeu sobre boatos de que Russell e Lewis Hamilton não se falavam desde o GP de Sakhir, quando o piloto da Williams substituiu o heptacampeão na Mercedes. “Esta é a primeira vez que ouço algo do tipo. Mas o humor dos meus pilotos é minha última preocupação. No entanto, posso imaginar que a competição entre eles seja grande. Os grandes percebem quando chega alguém bom. George é um deles. É a próxima geração”.