Piloto holandês já diz ter certeza da justificativa por furo no pneu
O pneu furado que causou acidente no GP do Azerbaijão disputado ontem, dia 6 de junho no traçado de rua de Baku, já está causando muito diz que me diz nos bastidores da categoria. Muito irritado, Max Versttapen critica a fabricante de pneus Pirelli. Só para lembrar: Versttapen liderava a prova de Baku com vantagem e apenas três voltas do final.
“Eu não tinha sentido nada até o momento em que, de repente, fui para a direita, o pneu estourou para fora do aro e não é um bom de se ter, é um lugar muito perigoso para ter um pneu estourado nessa velocidade’’, iniciou Verstappen. “Com certeza haverá conversas com a Pirelli, mas já sabemos o resultado dessa conversa e isso é um pouco difícil de aceitar. Vai ser relacionado aos detritos. É assim. Tenho certeza que haverá conversas, a Pirelli não está feliz com o que aconteceu aqui hoje, mas isso não muda nada para a corrida e para o resultado”, conclui o holandês.
Ironicamente, Verstappen acertou na justificativa. A fabricante italiana de pneus culpou os detritos da pista pelos cortes nos pneus do holandês e de Stroll durante o GP deste domingo. O chefe da Pirelli na Fórmula 1, Mario Isola, descartou que o motivo dos estouros tenha sido desgaste excessivo.
“Eu acredito que tenha sido os detritos, porque eles não tiveram nenhum aviso de que havia algo estranho no carro, na suspensão, no pneu, no freio, nada dava sinal de falha. E foi uma falha repentina’’, iniciou Isola. “É quase impossível projetar um pneu capaz de resistir a qualquer tipo de entulho, se for um detrito mesmo. Caso não tenha sido um detrito, devemos considerar nossas ações. Considerando que o traseiro esquerdo é o pneu que passa pelo maior esforço, o corte que encontramos no pneu de Lewis e mais, são indicações que nos levam a essa direção. Porém, eu entendo perfeitamente os pilotos, que bateram nessa velocidade, estarem preocupados, isso é óbvio. Estou preocupado também. Não queremos excluir nada porque, como Max disse, esse tipo de coisas não podem acontecer”.