Motoristas devem observar a indícios, como estalos ao esterçar o volante tracionando ou ruídos ao acelerar e desacelerar, quando o carro estiver rodando em linha reta, enquanto reparadores devem observar estado da coifa, lubrificação e desgaste da peça ao fazer a manutenção
De grande relevância para o desempenho do veículo, as juntas homocinéticas transmitem a força do motor para as rodas, ou seja, são responsáveis pela força motriz que sai da caixa de transmissão e chega às rodas para que elas tracionem. Segundo Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata, é fundamental revisá-las periodicamente para conferir as condições dessas peças já que, quando danificadas, podem gerar ruídos e também perder a tração. “Os motoristas devem ficar atentos aos principais indícios de que as juntas homocinéticas chegaram ao fim de sua vida útil, como estalos ao esterçar o volante ou ruídos, ao acelerar e desacelerar, quando o carro estiver rodando em linha reta.
Já os reparadores, na hora da manutenção, devem verificar o estado da coifa que deve estar preservado. Se a coifa estiver furada, resíduos podem contaminar a graxa e acelerar o desgaste da peça. Ao constatar qualquer anomalia na coifa o ideal é retirar a junta homocinética, lavá-la, e, fazer uma análise mais profunda, se desgastadas, efetuar a troca. “Abraçadeiras também devem ser avaliadas, pois quando frouxas pode ocorrer vazamento do lubrificante e permitir a entrada de abrasivos e quando muito apertadas, cortar a borracha. Por isso, é importante usar alicate especial e torquímetro para efetuar a fixação das abraçadeiras e o aperto da porca da junta”, destaca.
Entre os motivos para a quebra da junta homocinética estão: problemas geometria da direção, falta de lubrificação adequada, sobrecarga do sistema de transmissão, seja pela condição do piso ou pela agressividade no modo de condução do veículo .