Conservação, histórico de manutenção e quilometragem controlada estão entre as principais dicas para negociar melhor o seu veículo
O mercado de carros usados vem registrando uma alta significativa, principalmente em um cenário onde a compra de veículos novos se torna cada vez mais desafiadora para muitos consumidores. Fatores como o modelo, ano de fabricação, quilometragem e versão de acabamento continuam sendo determinantes no valor de revenda de um carro. No entanto, outros elementos também desempenham um papel importante no processo, como o estado de conservação geral, a manutenção preventiva e a aparência interna e externa do automóvel, que podem ser decisivos para fechar um bom negócio.
Embora a depreciação de veículos seja inevitável, existem formas eficazes de minimizar essa perda e garantir que o carro mantenha seu valor de mercado. Para Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional Guarulhos, cuidados regulares e bem planejados ao longo do uso do veículo transmitem confiança ao comprador. “Ao realizar revisões periódicas e preservar a boa condição do carro, o proprietário demonstra que o veículo foi bem cuidado, o que aumenta seu apelo na hora da venda”, afirma.
Para quem está pensando em vender o automóvel, alguns cuidados prévios podem fazer toda a diferença. Confira, abaixo, cinco dicas para garantir que o proprietário consiga uma boa avaliação e tenha sucesso na venda.
Conservação estética
A primeira impressão de um comprador é baseada na aparência do carro, e isso pode ser determinante no valor final da negociação. A pintura em bom estado, a ausência de arranhões e o cuidado com a lataria são indicativos de que o carro foi bem cuidado. “Um veículo bem conservado esteticamente transmite ao comprador a ideia de que ele está em boas condições gerais. Investir em reparos estéticos simples, como polimento e pequenos retoques, podem elevar o valor do carro na hora da venda”, explica Furtado.
Histórico de manutenção
Além da conservação visual, o histórico de manutenção é outro aspecto fundamental. Segundo o superintendente, “os veículos que possuem todas as revisões documentadas em concessionárias ou oficinas de confiança costumam ser mais valorizados. O comprador sente mais segurança ao adquirir um carro com um histórico detalhado”.
Quilometragem controlada
A quilometragem é um dos fatores que mais impactam o valor de mercado de um carro. Embora o uso diário seja inevitável, manter a quilometragem dentro da média para o ano do veículo pode ajudar a manter seu valor. ” Carros com baixa quilometragem são sempre mais procurados, pois indicam menos desgaste de peças. Um parâmetro para o comprador é ter em mente que geralmente o carro roda em média 15 a 20 mil km por ano”, explica Furtado.
Acessórios e personalizações
Itens como sistema de som de qualidade, película nos vidros e câmeras de ré podem agregar valor ao veículo, mas personalizações muito específicas, como adesivos e modificações no motor, podem afastar compradores. “O ideal é manter o veículo o mais próximo possível do padrão de fábrica, pois as personalizações nem sempre agradam a todos os perfis de comprador”, orienta Furtado.
Documentação em dia
Um ponto muitas vezes negligenciado pelos vendedores é a documentação. Manter impostos e taxas, como IPVA e licenciamento, em dia facilita o processo de venda e evita dores de cabeça durante a negociação. “Nenhum comprador quer lidar com pendências legais na hora de transferir o veículo. Garantir que toda a documentação esteja regularizada é essencial para uma venda sem complicações”, finaliza Furtado.
