A Agrale, em parceria com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), lança programa de formação profissional para adolescentes que cometeram ato infracional e cumprem medida socioeducativa de internação no CASE (Centro de Atendimento Sócio Educativo), de Caxias do Sul. Com início hoje, dia 8 de setembro, a primeira turma contará com 22 jovens.
O início das atividades do programa contou com a participação da secretária estadual da Justiça e dos Direitos Humanos, Juçara Dutra Vieira; da presidente da FASE, doutora Joelza Pires; da coordenadora estadual da Aprendizagem no Rio Grande do Sul/Ministério do Trabalho e Emprego, doutora Denise Brambilla González; do superintendente executivo do CIEE, Luiz Carlos Eymael; do diretor do Case Caxias, Pedro Falkenbach Junior; do defensor público doutor Sérgio Nodari Monteiro e do diretor executivo da Agrale, Rogério Vacari, bem como das demais autoridades e executivos presentes.
O programa prevê a qualificação profissional dentro da instituição (em função da privação de liberdade), de modo a proporcionar aos jovens conhecimento transformador, para que, ao retornarem à sociedade, possam ser inseridos no ambiente profissional. Segundo Rogerio Vacari, diretor executivo da Agrale, a empresa tem como filosofia encontrar formas concretas de auxiliar o desenvolvimento social, educacional e econômico das comunidades onde está inserida.
“Queremos participar da qualificação desses jovens junto à sociedade, proporcionando meios de acesso ao mercado de trabalho e valorizando as potencialidades de todas as pessoas. Eles farão parte de uma cota de aprendizes da empresa, recebendo remuneração conforme legislação vigente. Os jovens farão o curso de formação de auxiliar de produção”, finaliza Vacari.
O programa de formação profissional para jovens que estão cumprindo pena de restrição de liberdade tem como parceiros a dra. Denise Brambilla González, do Ministério do Trabalho e Emprego, a dra. Joelza Pires, da FASE – Fundação de Atendimento Socioeducativo; do dr. Rodrigo Maffei, procurador do Ministério Público do Trabalho, e de Pedro Armando Falkenbach Júnior, diretor do Case de Caxias do Sul.
Primeira empresa do setor automotivo do Rio Grande do Sul a participar dessa iniciativa, a Agrale procura, por intermédio, de seu conceito de responsabilidade social, abranger questões políticas e socioeconômicas e demonstrar condições reais de inclusão de pessoas na sociedade, estabelecendo uma relação transparente.