Avaliação: Honda HR-V, o sucesso de vendas, de 0 a 100 em 90 ou 120 dias

 

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Chegou na redação o tão esperado sucesso de vendas, o novo Honda HR-V, o crossover  – a Honda considera-o um SUV compacto – desenvolvido na mesma plataforma do Fit e City. O sucesso de vendas reflete nas filas de espera que as concessionárias estão tendo para entregá-lo, são em sua maioria, de 90 a 120 dias dependendo do modelo e da cor. O modelo que chegou para ser avaliado é a versão mais requintada a EXL CVT que custa R$ 88.700 e por ser marrom, adiciona-se R$ 1.200, totalizando 89.900, apenas na cor branca não existe o acréscimo.

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Todos os modelos, quatro no total, virão equipados com o mesmo motor quatro cilindros 1.8L 16v SOHC i-VTEC que conta com o sistema FlexOne, que dispensa o tanque auxiliar para partida a frio. Abastecido com 100% de etanol, gera 140 cavalos e torque de 17.44 kgfm a 5000 giros e um consumo médio registrado por nós de 8kml em uso urbano. Para trabalhar com este motor, serão dois tipos de transmissão, a manual de 6 velocidades exclusiva para a versão de entrada LX MT por 69.900, que não é a aposta da Honda, mas sim o cambio CVT de 7 velocidades que equipará todas as outras três versões e demonstrou trabalhar de forma eficiente, mas não muito silenciosa. A suspensão é muito confortável para uso urbano, colaborando para a prazerosa condução, que merece destaque, McPherson na dianteira e barra de torção na traseira, com 1740 kg, mede 4,29m de comprimento, 1,58m de altura, 1,77m de largura e 2,61m de entre eixos. Sua capacidade de abastecimento é de 51 litros, e 437 litros de porta-malas com uso convencional, podendo chegar acima de 1.000 litros com os bancos rebatidos.

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O volante é multifuncional e nesta versão avaliada conta ainda com paddle shift (aletas) para troca de marchas, tornando a condução mais dinâmica e esportiva. Já o cruise control (piloto automático), é de grande valia em viagens longas, proporcionando conforto ao motorista.

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O quadro de instrumentos é de fácil leitura e bem harmonioso, inclusive pelo fato de poder  personalizar a cor do aro que circula o velocímetro entre sete opções, sendo elas amarelo, laranja, vermelho, rosa, roxo, azul e branco.

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O design do painel e console central ficou muito bom e elogiado. O motorista fica numa posição de condução alinhada e favorável para postura e ergonomia, vestido pelo ótimo assento que privilegia o apoio da lombar, dando sensação de segurança e firmeza. O difusor de ar chama a atenção logo de cara, ficou funcional e atraente. Ar condicionado full touchscreen. Controle de tração e estabilidade, freio de estacionamento eletrônico com função brake hold HSA (assistência de partida em aclives e declives). O acabamento em geral é de boa qualidade e depois de um tempo usando, começamos a descobrir nichos muito bem vindos, como o compartimento abaixo da elevação do console central que confere discrição e segurança para celular, ipod ou qualquer outro eletrônico, pois ali mesmo já encontrará duas entradas USB, HDMI, auxiliar e tomada 12v, sendo que a proposta é deixar o motorista conectado, mas com as duas mãos sobre o volante, para isso, a entrada HDMI possibilita o espelhamento dos dispositivos a central multimídia de sete polegadas touchscreen e controlada por voz (voice tag). Airbag lateral e frontal. Sistema VSA (assistente de tração e estabilidade).

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O GPS integrado conta com informações de transito das principais capitais do país e baseada no sistema operacional Android ainda conta com a possibilidade de poder baixar aplicativos com a conexão wi-fi (via hotspot), coisa que seus concorrentes não dispõem  ainda. Câmera de ré e bluetooth também estão presentes.

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O espaço na cabine é generoso e possibilita aproveitá-lo de varias formas por meio do sistema ULT (Utility Long Tall – Utilitário Longo Alto) que permite criar uma plataforma totalmente plana entre os bancos traseiros e o porta-malas. Outra forma é levantar o, ou os, assentos do banco traseiro deixando um espaço entre o assoalho e o teto grande, podendo carregar um vaso mais alto ou até mesmo um cão de grande porte sem danificar os assentos. Manter um assento na posição normal e rebater o outro para carregar um passageiro e mais uma bicicleta é outra forma possível, ou seja, varias formas possíveis, tornando multifuncional e bem aproveitado cada canto.

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A carroceria é bonita e já mostrou que caiu na graça, dispensa comentários, mas bem que poderiam ter colocado um amortecedor no capô que ainda conta com a velha e tradicional haste de apoio. Equipado com rodas de liga 17″ com pneus 215/55 colaboram com seu aspecto visual moderno e esportivo.

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O empresário Fernando Facó, da mesma linhagem do tão conhecido Edgar Facó, que nomeou uma das mais conhecidas avenidas da nossa cidade de São Paulo, nos procurou para ajudá-lo a decidir qual será seu próximo veiculo. Hoje proprietário de um Toyota Rav4 e um Mitsubishi Tr4, Facó quer simplificar a vida, pretende ter um carro que possa atender o multiuso que precisa em um veiculo, podendo usa-lo na cidade, campo e praia.  Proprietário de um Hostel na Vila Madalena e outros empreendimentos pela cidade, Facó sempre tem um vaso, quadro, material para obra ou outro objeto para transportar de lá para cá, isso sem contar que,  sua esposa Karina Fontana é arquiteta e decoradora que também adora movimentar as coisas. Para muitos, seria fácil dizer que eles precisam de um caminhão ou no mínimo uma picape, mas não, eles querem algo o menor possível, mas que seja polivalente. Tarefa difícil? Não seria se o HR- V tivesse a opção com tração integral e atenderia essa demanda, concorda Facó.

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Na avaliação dele, o carro tem bom acabamento, gostou da condução, do conforto transmitido pela suspensão e motor com bom torque para a cidade. Achou excelente opção para compra e compraria se existisse a opção 4×4. Destacou o bom consumo apontado pelo computador de bordo. Espaço interno excelente para a categoria. Achou um tanto barulhento num aspecto geral, inclusive ao fechar as portas. Comenta ao ouvir o estrondo: “Tenho receio quando escuto muito barulho assim num carro que tem apenas mil e poucos quilômetros, imagino como ficará com cento e poucos mil quilômetros” disse Facó. Também estranhou o capô não ser equipado com amortecedores para abertura. O design do carro o agradou. Disse que as opções de conectividade são muito úteis, já que passa muito tempo dentro do carro se deslocando pela cidade.  As cores disponíveis são: branco, preto, prata, cinza claro, cinza escuro, vermelho vinho ou marrom. Os modelos e preços são: LX MT 69.900, LX CVT 75.400, EX CVT 80.400 e  EXL CVT 88.700

Texto: Flávio Verna

Fotos: Flávio Verna e Divulgação

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