Uma das boas novidades do mercado nacional de carros e o SUV chinês JAC T5 que agora está equipado com o prático câmbio CVT. Lançado no fim de novembro de 2016, Super Top Motor faz agora avaliação do modelo. Quando da sua apresentação, a JAC Motors falou de ” um novo capítulo de sua história no Brasil” pois houve a necessidade de renovar o portfolio de modelos para ingressar em 2017 com uma família de produtos competitiva e desejada para o atual momento.
O JAC T5 CVT é um modelo que chama muito atenção. Durante nossa avaliação de 10 dias, muitos colegas, amigos, transeuntes e pessoas paravam e pediam informações obre o modelo. Ficavam impressionados com o acabamento e vinha sempre a mesma pergunta: “mas você confia em u carro chinês?”.
A resposta vinha com as informações passadas quando da apresentação do mesmo: 600.000 km rodados durante alguns meses, que deram origem a pequenos ajustes técnicos do JAC T5 CVT. Disse ainda que a marca chinesa do GRUPO SHC está trabalhando com modelos de longa quilometragem para provar a robustez e segurança dos modelos.
Mas o que importa mesmo do T5 CVT e sua caixa de câmbio desenvolvida pela Punch Power Train, da Bélgica, que possui modernos recursos. O novo câmbio conta com três modos de uso:
- “D” – Drive, ou modo de condução normal, objetivando conforto e economia de combustível;
- “S” – Sport, ou modo esportivo, que conta com “trocas de marchas” em altas rotações, presumindo um melhor desempenho;
- “Sequencial ou Manual” – Nesse modo, o condutor comanda o instante em que quer realizar as trocas de marchas. Por ser um câmbio CVT, que não possui “marchas reais”, mas uma relação continuamente variável, essa caixa da Punch oferece seis marchas virtuais, que podem ser comandadas por uma pequena alavanca no console central identificada por “+” e “-”, ou trocas ascendentes e reduções, respectivamente.
O câmbio da Punch adotado pelo JAC T5 CVT também incorpora a função WIN, que permite melhor rendimento nas arrancadas em pisos escorregadios, como lama, por exemplo, à medida que bloqueia o câmbio numa relação mais longa para evitar que as rodas motrizes patinem nas arrancadas.
Além da transmissão automática, a novidade trazida pelo JAC T5 CVT em relação à versão tradicional com câmbio manual é o cruise control, ou controlador de velocidade, também conhecido popularmente como piloto automático. Acionado por teclas no volante de direção, ele mantém a velocidade constante, tanto em subidas como descidas, poupando a necessidade de se pressionar o pedal do acelerador. É um dispositivo conhecido em carros de alto padrão, mas empregado em poucos exemplares dessa categoria.
Com o JAC T5 CVT, a proposta da marca continua sendo a mesma de outros exemplares já apresentados no país: oferecer um carro com maior número de equipamentos e menor valor de compra quando comparado aos concorrentes. Para tanto, o novo JAC é igualmente bem equipado.
Um de seus maiores diferenciais reside no kit multimídia, fornecido pela Foxconn, com mirror link e tela de 8 polegadas, sendo que as dimensões dessa tela não são adotadas por nenhum outro SUV desse segmento. Como ocorre na versão com câmbio manual, trata-se do item que mais irá se destacar aos olhos do consumidor, pois é totalmente intuitivo e em português, possui conexão HDMI e Bluetooth, leitor de MP3, entradas USB e SD Card e oferece a função “Link”, que permite conectar, espelhar e operar todas as funções de alguns modelos de smartphones ou tablets através do touchscreen da tela HD de 8 polegadas. O sistema incorpora, também, a câmera de ré que, numa tela de dimensões majestosas, facilita muitas as manobras de estacionamento.
Equipado com o mesmo motor da versão com câmbio manual, isto é, uma unidade motriz de 1,5 litro, com quatro válvulas por cilindro e variador de fase no comando de admissão (VVT), ele rende potência máxima de 125 cv a gasolina e 127 cv com etanol, a 6.000 rpm. O torque máximo é de 152 Nm (gasolina) e 154 Nm (etanol), ambos a 4.000 rpm. Por usar o avançado sistema bicombustível JetFlex, esse motor dispensa o uso do tanquinho de gasolina para as partidas a frio.
Nosso avaliação se deu entre trechos urbanos da cidade de São Paulo e pequenas viagens. Um ponto negativo que notamos foi que o carro é pesado e que, digamos, sofre um pouco para sair. Mas, quando embala, vai muito bem. Nesse item também deu para perceber que seu consumo esteve um pouco acima da média – 6,5 km por litro com 100% de etanol. Vale lembrar que sempre estivemos com o ar condicionado ligado o que pode ter aumentado um pouco o consumo. Fora isso, é um daqueles carros que não fala mal de ninguém. Seu preço, corrigido agora em março é de R$ 74.990. Vale salientar ue o JAC T% CVT foi o carro importado mais vendido no início do ano!