O baixinho é mesmo polêmico! E, ao que tudo indica, o sistema de ditadura é seu predileto como o de governo o sistema de governação preferido de Bernie Ecclestone. Isto não é nenhuma pois ele mostra como comanda a da Fórmula 1, principalmente quando se trata de dinheiro.
Ecclestone voltou a criticar a democracia e fez elogios a figuras polémicas como Vladimir Putin e Joseph Blatter. Sobre o afastamento de Blatter do cargo de presidente da FIFA, Ecclestone acredita que o suíço é alvo de perseguição. “Acho que nunca deveria ter renunciado”, admite Ecclestone. E foi mais longe e considerou que o suborno é plenamente justificado, desde que seja por uma boa causa. “É graças a Blatter que o futebol é disputado em muitos países. Se as pessoas alegadamente foram corruptas para fazer coisas acontecerem no seu país…é bom. É uma taxa que o futebol tem de pagar”, afirmou em bom tom.
Sobre Putin, Ecclestone não acredita que o presidente russo utilize o GP da Rússia para promover o país. “Putin? Eu sou super fã dele. Não acho que a Rússia precise de eventos esportivos para ser ou parecer ser grande. Serve apenas para mostrar ao resto do mundo o que é a Rússia. Essa é a diferença”, afirmou.
“O problema é que o mundo não tem muitos líderes, verdadeiros líderes. Se analisarmos todos os países não é fácil encontrar alguém. Existem algumas pessoas que parece que estão a fazer alguma coisa, mas na realidade não estou a fazer nada”, acrescentou.
Ecclestone falou ainda sobre a polêmica redução do número de Grandes Prêmios de Fórmula 1 na Europa e a cada vez mais forte aposta da Fórmula 1 no Oriente Médio.“É um Campeonato Mundial, sempre foi um Mundial. Éramos baseados mais ou menos na Europa – portanto mal podia ser um Mundial. Quando surgiu a oportunidade de mudar, tentei ter corrida (lá, no Oriente Médio) ainda nos anos 80. Portanto, sempre quis essa mudança”, explicou.
“Para mim, a democracia é algo que não existe em nenhum lugar. Pode chegar para pessoas mais ou menos alinhadas e dizer que alguém vai apoiá-las. Isso é democracia”, finalizou o ditador da Fórmula 1.