Carro de leilão: oportunidade ou um mau negócio

Especialista explica quais os principais cuidados

Prática comum quando se fala na compra e venda de veículos, os leilões trazem preços atrativos, que chamam a atenção daqueles que buscam uma boa oportunidade de fechar negócio. É possível encontrar carros com valores de 30% a 80% menores do que o preço indicado pela Tabela Fipe. 

Ao mesmo tempo, surgem uma série de dúvidas naqueles que consideram a possibilidade de arrematar um automóvel em um leilão: a compra é um bom negócio? É possível fazer seguro em um veículo que passou por leilão? Eu posso revender um carro de leilão? 

“Antes de fechar qualquer negócio em um leilão, o primeiro passo é entender que existem três tipos de leilões de carros – leilões de financeiras, de seguradoras, de montadoras e de órgãos públicos. Saber qual é o tipo antes da compra faz toda a diferença após a compra”, explica Gustavo Milsztayn, especialista no mercado de carros usados e CCO do Carzen.

Isso porque, no caso dos leilões de seguradoras, por exemplo, quando o veículo vendido geralmente possui histórico de roubo e/ou acidentes, é comum ter dificuldade em contratar um seguro após a compra. Nesses casos também é importante considerar uma desvalorização maior na revenda e uma possível dificuldade em encontrar um comprador, já que lojistas, por exemplo, evitam fazer esse tipo de compra. 

Já no caso de um leilão de montadoras, os riscos são menores – já que, em geral, se trata da venda de automóveis da própria fabricante.Outra boa oportunidade de compra em leilão são os casos de carros mais antigos ou em modelos exclusivos. Nesses casos, o histórico do veículo conta menos em relação à sua desvalorização, já que a referência do valor do veículo não será o preço de mercado.

“Entendendo as diferenças entre os tipos de leilão, o mais importante é conhecer os detalhes do histórico desse carro antes da compra – como indícios de sinistros, de remarcação de chassi, a confirmação dos registros originais do veículo, entre outras informações fundamentais. Ter todos os dados em mãos faz toda a diferença para que a compra seja realmente uma oportunidade e não uma dor de cabeça para o novo dono”, disse Gustavo Milsztayn. 

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