Customização de caminhão VW 26.280 em versão 8×4 é aplicado em cidades do Rio Grande do Sul.
A MAN Latin America acaba de entregar um caminhão Volkswagen Constellation 26.280, em versão 8×4, totalmente customizado para manutenção da infraestrutura elétrica em cidades do Rio Grande do Sul. Fruto de uma venda para a implementadora Embark, que venceu a licitação para o fornecimento do veículo ao Grupo CEEE, empresa pública de energia do Estado, o caminhão passou por alongamento de entre-eixos e recebeu um segundo eixo direcional. Tudo para transportar um cesto aéreo articulado e telescópico, da marca Versalift, modelo VST-9000 MHI, importado dos Estados Unidos, que pode alcançar até 29 metros de altura de trabalho.
O equipamento permite a execução de diversos serviços, em especial, aqueles realizados no topo das estruturas que sustentam as linhas de transmissão, sem necessidade de interrupção no fornecimento de energia elétrica à população, além de garantir mais segurança aos eletricistas. Concebida pela Engenharia da MAN Latin America, a customização foi feita pelo BMB, centro de modificações exclusivo da montadora.
De acordo com a Embark, um dos fatores decisivos para a escolha do caminhão VW foi a relação custo-benefício bastante atraente. Além disso, o chassi foi aprovado em todos os critérios após análise da engenharia do implementador e do Grupo CEEE. O veículo, parte do programa “Linha Viva” do Grupo CEEE, integra o projeto de renovação da frota da empresa de energia gaúcha, que recebeu investimentos na ordem de R$ 8,2 milhões.
Equipado com motor MAN D08 de 7 litros e tecnologia EGR de emissão de poluentes que, portanto, dispensa o uso do aditivo Arla 32, o Constellation 26.280 8×4 faz parte da linhas vocacionais Constructor e Canavieiro da montadora. Os modelos atendem a diversos segmentos da construção civil e sucroalcooleiro, no uso de betoneiras, transbordo de cana picada e mudas, comboios lubrificantes, caçambas basculantes, tanques-pipa, bombeiro e demais serviços que demandam o transporte de equipamentos pesados, como no caso do caminhão da CEEE.
Mauro Cassane/MM Editorial