Como a manutenção preventiva pode ajudar na sustentabilidade

Especialista compartilha a importância de manter o plano de revisão, a fim de reduzir os níveis de emissões de gases

A Niterra vale-se do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, para refletir como as ações do setor automotivo realizadas no presente impactarão o futuro da humanidade. A principal delas é a prática de manutenção preventiva que garante a diminuição dos níveis de emissões de gases por parte do veículo. A falta de revisão pode provocar a quebra de componentes, aumentar os níveis de consumo de combustível e emissões de gases.

“Manter o plano de manutenção em dia garante o perfeito funcionamento do veículo e a manutenção dos níveis de emissões estabelecidos pelas normas regulatórias”, comenta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil. Pensando em como auxiliar a sociedade na diminuição dos níveis de emissões dos veículos automotores, a Niterra indica a observação contínua do comportamento irregular do veículo, dificuldade na partida, falhas e aumento de consumo de combustível. Para Mori, deve-se levar o veículo para uma inspeção, determinar o que está ocorrendo e providenciar o reparo do automóvel o quanto antes, garantindo os níveis de emissões ideais.

Além da manutenção do sistema de injeção, deve-se garantir um perfeito funcionamento do sistema de ignição. Mesmo que o combustível seja injetado de forma correta (massa de combustível e formato do leque), o sistema de ignição garante a correta queima da mistura ar combustível. Dentro deste sistema pode-se destacar os seguintes componentes:

  • Vela de ignição: responsável por gerar a centelha que irá queimar a mistura ar/combustível. Caso ocorram falhas, a mistura não será corretamente queimada levando ao aumento de consumo de combustível e emissões de gases.
  • Cabos de ignição: conduz a corrente elétrica das bobinas até as velas de ignição. Problemas nos cabos podem provocar falhas no motor e redução da eficiência de queima.
  • Bobinas de ignição: transformam a baixa tensão (12 a 14 volts) em uma alta tensão (25.000 a 35.000 volts). Essa elevação permite a geração da centelha na vela de ignição.

Já para o sistema de injeção, dentre outros destacam-se dois itens importantes:

  • Sensor de oxigênio (sonda lambda): componente mede a quantidade de oxigênio nos gases de escape, permite ao sistema avaliar como foi a injeção de combustível e possibilita o ajuste do mesmo.
  • Sensor MAP: este é um sensor fundamental para o correto funcionamento do sistema de injeção. É através da informação fornecida por ele que é calculada a massa de ar que ingressa no motor (sistema speed density), possibilitando a determinação da correta massa de combustível que será aplicada.

“O grande desafio dos dias atuais é conhecer o plano de manutenção de cada veículo específico. Para facilitar a nossa vida, a maioria das montadoras dispõe em seus sites o manual do veículo e tabelas com as manutenções programadas para cada automóvel”, explica Mori. “Algumas também oferecem os serviços de revisão com preço fechado, que permite ao cliente avaliar os planos de manutenção e custos das revisões”.

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