Componentes para analisar antes de pegar a estrada

Especialista indica medidas de proteção indispensáveis para uma viagem longa que podem ser colocadas em prática em casa pelo próprio condutor

Fazer uma longa viagem de carro é uma experiência diferente de dirigir no trânsito das cidades, o que exige um cuidado especial com o veículo por parte dos motoristas. Para ter uma viagem mais segura, certas medidas de proteção são indispensáveis. Algumas necessitam de ajuda profissional, enquanto outras são simples e podem ser feitas pelo proprietário do veículo.

No período de férias, o ideal é aproveitar o passeio sem intercorrências, afinal, locais de serviços emergenciais, como mecânicos, borracheiros e postos, são mais escassos. Pensando nisso, Rafael Recio, gerente Técnico da Motul,  lista os principais itens que devem ser verificados antes de colocar o veículo na estrada e enfrentar horas de viagem. “Se a manutenção periódica do veículo estiver em dia, o processo pode ser feito pelo próprio motorista em casa, sempre seguindo o manual do fabricante com as determinações corretas”, afirma o especialista.

Confira, abaixo, 6 componentes do carro que o motorista deve analisar antes de pegar a estrada:

Serviços realizados pelo próprio motorista

1- Lâmpadas do farol e de sinalização: este cuidado deve ser periódico e é necessário que o motorista certifique-se de que todas as lâmpadas do veículo estão funcionando corretamente, pois a falha de alguma delas pode diminuir a sua visibilidade.

2- Condição da bateria: a bateria é um item fundamental a ser observado, já que pode perder a sua capacidade de funcionamento por envelhecimento, falta de alimentação ou instalação de acessórios que consumam energia. Sua inspeção pode ser feita pelo próprio condutor, porém esse diagnóstico requer que o motorista saiba como utilizar um multímetro – aparelho necessário para realização dos testes.

O diagnóstico, feito com o carro desligado e ligado, auxilia o motorista a identificar se a bateria está em bom estado ou se terá de ser substituída.

3- Limpador de para-brisa e líquido de lavagem: os componentes relacionados ao para-brisa requerem atenção na revisão para viagens longas, pois muitas vezes são esquecidos pelos motoristas, sendo substituídos somente quando o condutor é pego de surpresa por uma chuva e as palhetas apresentam dificuldade de limpar o vidro.

4- Líquido de arrefecimento: a substituição do líquido de arrefecimento deve fazer parte da manutenção preventiva, porém vazamentos e até a tampa do reservatório danificada podem causar perda de volume. Portanto, o motorista deve conferir o nível do fluido de arrefecimento e abastecer, se necessário, com um fluido que atenda a especificação do fabricante. O especialista da Motul alerta que jamais deve-se completar com água mineral.

5- Óleo do motor: o lubrificante do motor sofre perda de volume durante o período de uso, seja de forma natural ou por meio de vazamentos. Por isso, é necessário que seja feita a inspeção com frequência mesmo que tenha ocorrido a troca dentro do prazo estabelecido pelo fabricante. Na maioria dos veículos, a conferência deve ser realizada com o auxílio da vareta de óleo do motor. Alguns modelos, no entanto, possuem monitoramento de nível com sistema eletrônico.

6- Calibragem dos pneus: a dica da Motul é conferir a calibragem quando estiver na iminência de pegar a estrada, com os pneus ainda frios, incluindo o estepe. Cada automóvel pede uma calibração ideal, uma vez que a pressão interna correta está relacionada com o veículo, pneu e até com a quantidade de ocupantes dentro dele.

Serviços que necessitam de um especialista

Durante o período que antecede a viagem, é recomendável que o motorista leve o veículo a um especialista para realizar a inspeção completa e técnica, a fim de verificar a possível existência de serviços a serem feitos antes da próxima revisão programada.

“A revisão de um profissional qualificado é essencial para checar componentes importantes do veículo que podem se agravar no trajeto da viagem ou causar desconforto durante o passeio, entre eles o alinhamento e o balanceamento das rodas”, explica Recio. “É preciso examinar itens de suspensão, como buchas, além da condição dos pneus e das pastilhas de freios, e atestar a ausência de vazamentos de óleo e de fluidos de freio e de arrefecimento.”

 

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