Especialista destaca os principais benefícios das abordagens preventiva, preditiva e corretiva
Com o objetivo de desmistificar conceitos relacionados à manutenção de veículos, a Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especializada em componentes para sistemas de ignição e sensores para sistemas de injeção, apresenta os três diferentes tipos de manutenção e suas diferenças entre si:
1 – Manutenção preventiva: com base na expectativa de vida útil dos componentes, a manutenção preventiva considera a quilometragem ou o tempo de uso, especialmente em casos nos quais a utilização do veículo não é muito frequente. Esta abordagem implica na elaboração de um plano que inclui a substituição agendada de peças e leva em consideração as manutenções programadas, que são, muitas vezes, estabelecidas pelas próprias montadoras;
2 – Manutenção preditiva: este método, que visa antecipar falhas, envolve a inspeção constante de peças e sistemas para identificar sintomas iniciais de anomalias antes que se tornem críticas. Uma série de medições e checagens podem ser aplicadas nesse processo. Um exemplo da sua aplicação é monitorar regularmente o nível do líquido de arrefecimento do radiador para detectar possíveis vazamentos e tomar medidas preditivas a fim de impedir o superaquecimento do motor, gerando um dano maior ao veículo;
3 – Manutenção corretiva: realizada de forma emergencial, tem o propósito de consertar ou reparar peças depois do aparecimento do problema, tornando necessário providenciar reparos para restabelecer o funcionamento adequado.
Ao optar entre as abordagens preventiva ou preditiva, o motorista pode contar com diversas vantagens. Ambas as práticas têm como finalidade evitar falhas ou o agravamento de uma situação, contribuindo para redução dos riscos de avaria no veículo, bem como proporcionar ao condutor uma previsibilidade financeira, permitindo o gerenciamento eficiente de recursos e tempo. No momento da revenda, um carro que passou por manutenções regulares tem uma chance maior de receber uma avaliação mais favorável e ser comercializado de forma mais rápida.
”A principal limitação da abordagem corretiva em relação às manutenções preventiva e preditiva reside no fato de que a falha já ocorreu, o que impede o planejamento antecipado dos custos e a elaboração de orçamentos, deixando o proprietário do veículo sujeito a situações imprevistas e despesas não programadas, sem contar que pode ela gerar danos em outros componentes, elevando o custo do reparo”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil.
Além dos benefícios individuais que os motoristas obtêm ao optar pelas manutenções preventiva e preditiva, essas abordagens também contribuem com a preservação ambiental. “Componentes como sensores de oxigênio, velas, bobinas e cabos de ignição desempenham um papel importante na redução tanto do consumo de combustível como das emissões de poluentes”, afirma Mori. “Ao se atentar aos prazos corretos de manutenção e estar com seus componentes em perfeito estado, o motorista está agindo diretamente em prol da sustentabilidade.”
