Algumas estratégias podem ajudar a deixar seu produto mais atraente para os compradores
Fazer compras pela internet é uma prática que tende a facilitar a vida dos consumidores. Na web, é possível finalizar negócios dos mais simples até os mais caros — como selecionar e adquirir um carro, por exemplo. O mercado automobilístico vem sofrendo uma queda significativa: em fevereiro deste ano, foram 22,8% menos veículos licenciados que no mesmo mês de 2021, segundo dados da Anfavea, a associação dos fabricantes.
A instabilidade do setor se deve a alguns fatores, como o aumento no valor do combustível, resultado da guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 17 e 23 de abril, o preço médio da gasolina chegou a R＄ 7,270, representando mais uma alta em relação à semana anterior e se tornando o valor mais caro pago pelos consumidores desde 2004, quando o levantamento começou a ser feito.
Pensando nisso, concessionárias e usuários que desejam vender seus carros — usados ou novos —, devem pensar em estratégias efetivas que atingirão o público e resultarão em uma venda segura. A AutoForce separou algumas dicas que podem ajudar no momento de anunciar seu automóvel nas redes:
1- Invista no digital: atualmente, é possível que a jornada do comprador, desde a escolha até o pagamento, seja pela internet. Para concessionárias que desejam modernizar seus negócios, existem plataformas como a AutoCommerce, braço da empresa AutoForce, que auxilia nessas transações. No site, o vendedor tem um espaço para adicionar mídias dos carros e receber visitas de interessados. A plataforma também permite que o estabelecimento comprove, através de laudos e documentos, que aquele produto está em boas condições, garantindo mais segurança para o comprador. Na hora do pagamento, a pessoa tem diversas opções como boleto, pix, transferência e cartão de crédito.
O e-commerce se tornou uma saída importante para os brasileiros: em janeiro de 2022, as vendas online tiveram um crescimento de 20,56% quando comparadas com o mesmo mês de 2021, segundo dados do indicador MCC-ENET, uma parceria entre a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira da Economia Digital. Por isso, é hora de investir nessa área.
“De nada adianta abrir uma loja virtual para comercializar veículos se a empresa não busca a proatividade, afinal, não basta contratar uma ferramenta de e-commerce e esperar que chovam vendas. Para obter resultados e ter uma loja online ativa, é preciso de fato utilizar esse recurso, ou seja, o time precisa se engajar com a ferramenta e buscar fechar negócios por meio dela”, explica Tiago Fernandes, Fundador e CEO da AutoForce.
2- Capriche nas fotos e vídeos: além de ter um produto de qualidade, é preciso conseguir passar essa impressão para o comprador. Captar fotos e vídeos bem produzidos faz toda a diferença na experiência do internauta, que não terá como fazer um test drive do carro. Para isso, use máquinas ou até celulares com câmeras de qualidade, com alta resolução. O veículo deve estar bem lavado, e o local para os cliques deve ser limpo e com boa iluminação. O ideal é retirar objetos pessoais e possíveis adesivos colados no carro, deixando-o como “novo”, para que o comprador consiga se imaginar dentro dele. Vídeos e registros que mostrem a parte de dentro do produto também ajudam na hora de convencer um comprador.
3- Faça descrições detalhadas e seja sincero: uma descrição direta pode facilitar a vida do comprador, mas é importante que ela também seja bem detalhada sobre tudo que o carro oferece. Alguns pontos relevantes para serem citados são: modelo, marca, ano, tipo do motor, cor, número de portas, quilometragem, acessórios (ar-condicionado, limpador traseiro, trava elétrica), categoria de direção, última revisão e descrição do airbag, caso o carro possua. Ao descrever os detalhes do veículo, é importante ter transparência sobre eventuais defeitos, riscos ou rasgos. Eventualmente, o comprador terá contato com o produto e identificará esses problemas, o que poderá resultar em um desentendimento desnecessário no futuro. Além disso, um cliente insatisfeito tem grandes chances de fazer uma avaliação negativa sobre a loja ou o vendedor na internet, causando um impacto direto nas próximas vendas.
4- Providencie toda a documentação: como dito anteriormente, estar com a documentação do veículo em dia é um ponto muito importante na valorização da venda. Por isso, certifique-se de que a revisão está feita, as multas e impostos estão em dia, apresente a certidão de pagamento do IPVA, entre outros. Um laudo veicular não é obrigatório no momento da venda, mas garante mais segurança para o comprador e demonstra cuidado da parte do vendedor. Um profissional preencherá um relatório avaliando a estrutura do carro, prestando atenção em coisas como longarinas, teto, coluna, painel, cintos de segurança, borracha das portas, forro do teto, vidros, número de motor, câmbio e chassi. Esse processo garante que as peças originais do produto não foram trocadas.
Além disso, o documento traz uma pesquisa, feita no Detran, para analisar se o veículo já foi recuperado de leilão, roubado ou batido. Para providenciar o laudo, procure empresas credenciadas no EVC (Empresas Credenciadas de Vistorias), que são aquelas regulamentadas pelo Denatran (o Departamento Nacional de Trânsito).
5- Preço justo: o valor pedido pelo carro também é um fator que pode aproximar ou afastar potenciais compradores. Para estabelecer um número, procure em sites como o AutoCommerce para entender os valores médios que os vendedores costumam pedir por aquele modelo específico. A Tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) é mais uma aliada, já que é considerada um confiável índice para negociação de carros no Brasil. Considere o estado de conservação do seu automóvel, assim como equipamentos e melhorias que valorizem seu produto e permitam aumentar um pouco o preço.
