Encostar no meio-fio ao estacionar o carro, mesmo que seja de leve, pode afetar a estrutura do pneu. Saiba como isso acontece e evite
A Goodyear mantém os esforços de orientação dos condutores sobre o uso adequado dos pneus, com foco em desempenho e segurança na condução dos veículos. Além da calibragem frequente e da manutenção corretiva (alinhamento e balanceamento), a Goodyear chama a atenção para alguns hábitos inadequados, que podem ser evitados e melhorar a durabilidade dos pneus. Um deles é estacionar com o pneu apoiado no meio-fio, hábito comum e que pode ser percebido facilmente pelas ruas, quando é possível encontrar carros parados dessa maneira; em vagas de 45 graus, inclusive, essa é uma ocorrência ainda mais comum.
Zacarias explica que as rupturas na malha interna por utilização incorreta podem ser percebidas de três maneiras. A primeira ocorre quando o motorista calibra o pneu pela manhã e no dia seguinte a pressão já baixou novamente, esvaziou. “Ou seja, a estrutura de aço já não está mais tão eficiente por causa das trincas, ao ponto de segurar a pressão recomendada do pneu”, esclarece. Outra situação que mostra essa situação é pelas vibrações em rodovias, onde a velocidade média é de 80 km/h. “Às vezes, mesmo com o balanceamento em dia, a rachadura na manta de aço não oferece uma condição de rodar suave, fazendo com que ocorra uma trepidação semelhante a que é percebida quando os pneus não estão balanceados e, consequentemente, isso pode implicar em outras complicações mecânicas ao veículo”, reforça o piloto. Por fim, a pior situação citada por Zacarias é a perda de um pneu por excesso de descuido. “A avaria acaba sendo tão grande que pode provocar uma bolha na lateral do pneu que pode vir a se romper e estourar”.
Outro risco que pode ser atribuído é o hábito de esbarrar no meio-fio e ocasionar a retirada de uma “lasca” da lateral do pneu. “As avarias ocorridas nos ombros dos pneus são impossíveis de reparar. Não é recomendável tentar reparar as laterais dos pneus. Ou seja, quando fura ou rasga, não existe a possibilidade de recuperação”, reforça Zacarias. Já quando prensado ou apoiado no meio-fio, o talão é pressionado e gera perda de pressão, deixando o ar escapar, além de contribuir para uma deformação lateral.