Espetáculo “King Kong Fran” ganha sessões na Cidade das Artes

Com direção e dramaturgia de Rafaela Azevedo e Pedro Brício, o espetáculo usa a personagem FRAN (@fran.wt1) para promover uma irreverente e debochada reflexão sobre machismo, assédio, abuso, consentimento e violência de gênero

Visto por mais de 24 mil espectadores, KING KONG FRAN segue mobilizando uma legião de fãs em temporadas pela cidade do Rio de Janeiro. O espetáculo ganha três sessões na Cidade das Artes (Teatro de Câmera), nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, sexta e sábado às 20h e domingo às 19h.

Num misto de cabaré com circo e show de mulher-gorila, Fran diverte o público virando ao avesso os estereótipos do feminino: com humor e ironia, inverte a lógica machista e brinca com a plateia fazendo com que os homens ‘provem do seu próprio veneno’.

Numa fusão das linguagens de circo e teatro, o solo KING KONG FRAN, protagonizado pela personagem-título Fran, criação da atriz e palhaça Rafaela Azevedo, convida o público a conhecer o avesso dos estereótipos do feminino disseminados na sociedade. Partindo de referências como a atração circense Monga, A Mulher Gorila, e King Kong, o gorila gigante do cinema, Rafaela questiona a sexualidade e a distinção de gênero na construção social.

Entre brincadeiras (consentidas), relatos e músicas, a atriz interage com os espectadores propondo que experimentem inversões dos estereótipos de gênero. Fazendo o papel secularmente atribuído aos homens, Fran os aborda fazendo convites e propostas. A plateia reage bem, e embarca na brincadeira. A direção musical, pop e bem-humorada, é da cantora e compositora Letrux.

Pedro Brício, coautor e codiretor, é quem conta: “Conheci o trabalho da Rafa num outro espetáculo, em que ela dublava a música Toxic, da Britney Spears. Terminou e eu falei, quero fazer um espetáculo com você. Fiz este projeto por ter visto uma artista extraordinária.

Ela não é só uma comediante, ela é também palhaça, e o King Kong Fran tem também essa especificidade, da palhaçaria, da performance, junto com o teatro. Tem um lugar híbrido que eu adoro. A base do jogo do palhaço é com o público. Então, é um espetáculo de franca comunicação, muito engraçado e também provocador, de muita empatia. O sucesso dele vem daí.

Estamos falando de machismo, patriarcado, inversão de papéis, gênero. Quando ela fala da história do King Kong e da história da mulher-gorila, fica muito evidente essa objetificação da mulher, tanto no circo quanto na vida cotidiana. As interações com a plateia são reveladoras, além de muito engraçadas. Na comunicação com o público, sobretudo o feminino, a Rafa expõe de uma maneira muito crítica os papéis sociais do homem e da mulher. E como ela inverte jogo e faz também o papel dos homens, acho que tudo fica muito divertido para eles também.”

Ficha Técnica:

Direção e Dramaturgia: Rafaela Azevedo e Pedro Brício. Atuação e Idealização: Rafaela Azevedo. Direção Musical: Letrux. Cenografia: Carola Leal, Gabriela Prestes e Álvaro Antônio Ferreira. Figurino: Natascha Falcão. luminação: Ana Luzia de Simoni. Direção de Arte: Gabriela Prestes e Carola Leal. Assistência de Direção de Arte: Álvaro Antônio Ferreira. Identidade Visual: Gabriela Prestes. Assistência de Direção: Tamie Panet. Operadora de Som: Joana Guimarães. Operadora de Luz: Cris Ferreira. Produção: Rafaela Azevedo

Serviço:

Espetáculo KING KONG FRAN

Duração: 70 minutos.

Classificação indicativa: 18 anos

 

Cidade das Artes – Sala Teatro de Câmera

Dias 15, 16 e 17 de dezembro – Sexta e sábado às 20h e domingo às 19h.

Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Ingressos: R$80 e R$40.

Link vendashttps://bit.ly/473IzoF

Capacidade: 439 lugares.

 

Teatro Riachuelo

Dias 5, 6 e 7 de janeiro de 2024 – sexta e sábado às 20h e domingo às 18h.

Teatro Riachuelo RJ – Rua do Passeio, 40 – Rio de Janeiro.

Ingressos: R$19,50 a R$100.

Link vendashttps://bit.ly/3QslB3r

Capacidade: 999 lugares.

Artigos relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisement -spot_img

artigos recentes