“Etiquetagem Veicular” permite ao consumidor avaliar nível de emissões

Com a entrada em vigor da obrigatoriedade em todos os automóveis da etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE), a Umicore, principal fabricante de catalisadores automotivos do País, afirma que a medida anunciada recentemente pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços dará ao consumidor mais poder e informação na hora de comprar um veículo. O selo mostra, além de dados de eficiência energética (consumo), o nível de emissões de gases tóxicos dos carros em relação aos modelos de uma mesma categoria.

“É muito importante que o dono do carro tenha consciência da importância de avaliar e levar em consideração o nível de emissões de poluentes dos veículos, uma vez que esses gases tóxicos afetam diretamente a saúde da população”, afirma Cláudio Furlan, gerente Comercial da Umicore. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar causa mais de 3 milhões de mortes prematuras ao ano.

Na etiqueta, o nível de emissões de poluentes pode ser verificado do lado direito da ilustração, na barra denominada “Emissões”. A classificação vai de “A” até “C”, sendo que a primeira significa que o veículo emite menos poluentes controlados e a segunda que emite mais.

Nos veículos leves, o catalisador automotivo é o componente responsável por evitar que substâncias tóxicas como o CO (monóxido de carbono), NOx (Óxidos de Nitrogênio) e HC (Hidrocarbonetos), que podem causar doenças respiratórias, irritações nos olhos, nariz e garganta, além de doenças mais graves, cheguem até o ambiente. “O catalisador transforma até 98% desses gases em vapores inofensivos, por isso, tem papel fundamental para o controle de emissões, principalmente em grandes cidades onde a concentração de automóveis é alta”, ressalta o gerente Comercial da Umicore.

Os motoristas de carros já em circulação também podem contribuir com a qualidade do ar dos centros urbanos realizando revisões periódicas no sistema de exaustão dos veículos, uma vez que o catalisador é prejudicado pela falta de manutenção de outros itens ou do uso de produtos inadequados, como combustível de má qualidade, por exemplo. “Um catalisador em mau estado contribui para o aumento da emissão de poluentes”, finaliza Furlan.

 

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