Falta de carros impactam o retorno ao trabalho presencial

Pesquisa traz dados interessantes

A falta de carros no mercado, somado ao aumento de preço de novos e seminovos, do combustível e mais a precariedade do transporte levou ao cenário de 7 em cada 10 funcionários manifestarem ser contrários à retomada do trabalho presencial, aponta um estudo realizado pela Global Trevo Consulting a pedido do Fretadão, startup de gestão de transporte fretado.

Na visão dos empregadores entrevistados, os principais desafios da mobilidade corporativa são o custo (18%), o tempo de deslocamento (18%), a lotação (16%) e a segurança dos funcionários (15%). Para os empregados, os maiores desafios são a lotação dos transportes (32%); e o tempo de deslocamento (31%), fazendo menção tanto para os gestores quanto para os empregados, os meios de transporte mais utilizados por quem está em regime de trabalho presencial alternam-se entre carro e ônibus, sendo que entre os gestores 80% utilizam carro e 70% utilizam ônibus; e entre os empregados 59% utilizam carro e 36% utilizam ônibus.

“Este panorama envolvendo transporte e retorno à atividade presencial colocou a mobilidade como tema estratégico para as empresas, e uma demanda urgente para o RH. A locomoção virou uma equação a ser resolvida por conta da infraestrutura do transporte público das cidades brasileiras e do mercado automotivo: por um lado há uma insatisfação com o transporte público, e pelo outro lado, o custo dos combustíveis e a falta de carros no mercado deixou o custo do transporte próprio muito caro”, aponta Antônio Carlos Gonçalves, CEO do Fretadão.

A pesquisa apontou que 56% dos empregados estão trabalhando em modelo remoto ou híbrido, com cerca de 10 dias presenciais mensalmente. Para o período atual da pandemia, com o avanço da vacinação e fim das restrições de circulação, há um impasse no retorno ao trabalho presencial.

“Nesse cenário, as alternativas de mobilidade urbana podem fazer grande diferença, como o uso de fretado compartilhado que promove uma melhor experiência para os usuários, bem como uma camada consistente de tecnologias como inteligência artificial para uma gestão de rotas mais assertiva cobrindo melhor variáveis como custo e tempo”, afirma Antônio Carlos.

A coleta de dados ocorreu entre os dias 08 de agosto e 18 de setembro de 2021, realizadas nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo (capital, região metropolitana, interior e litoral), que escutou 1.000 profissionais, sendo 503 gestores e 497 com empregados.

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