Com o tempo, as áreas enferrujadas aumentam e podem alterar as propriedades mecânicas do disco de freio
O disco, parte essencial do sistema de freio, trabalha em conjunto com a pastilha para gerar atrito. Esse atrito é convertido em energia cinética e, em seguida, transformado em calor, resultando na desaceleração ou parada das rodas.
Isso acontece quando a pastilha é pressionada contra o disco. Por fazer parte dos itens de segurança do veículo, motoristas devem fazer avaliação periódica nos discos de freio, bem como nos outros componentes do sistema de freio.
“Fabricado em metal, geralmente, ferro fundido ou aço e instalado no cubo da roda, é importante observar se os discos de freio estão enferrujados, problema bem comum nos veículos, já que várias situações podem levar à oxidação, como chuva, umidade e até mesmo a lavagem”, orienta Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Fremax.
Segundo Leite, a oxidação faz com que surjam pequenos pontos, resultando, com o tempo, em áreas enferrujadas cada vez maiores, que cobrem a superfície do metal e, consequentemente, alteram as propriedades mecânicas do disco de freio. “Apesar de o próprio atrito do disco com a pastilha ir retirando a placa de ferrugem quando o freio é acionado, não ocasionando sérios problemas mecânicos, é importante que motoristas fiquem atentos alguns indícios que podem apontar que chegou o momento para a troca dos discos de freio”, ressalta.
Leite explica que há alguns indícios que podem indicar o momento de substituição dos discos de freio. “Trepidação ao acionar o freio pode apontar disco empenado e, portanto, perda de eficiência na frenagem”, afirma.
Segundo o coordenador, é importante também observar retardo no processo de frenagem, pois a peça pode estar com desgaste acentuado, impedindo o contato adequado das pastilhas.
A recomendação, mesmo que não haja sinais de anormalidade, é fazer a checagem completa de todos os itens do sistema de freio, após 40 mil km rodados.
