Ford adere ao Pacto Reis e compromisso na inclusão

Com essa adesão, a empresa reafirma seu comprometimento em promover a diversidade e inclusão no ambiente de trabalho

A Ford assinou seu ingresso no Pacto pela Inclusão das Pessoas com Deficiência, liderado pela Reis, Rede Empresarial de Inclusão Social pela Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, formada por mais de 100 empresas nacionais e multinacionais no Brasil. Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul, formalizou a adesão da empresa durante uma live que teve a participação de representantes da entidade, além de executivos e empregados da Ford.

“A diversidade e inclusão é um tema extremamente importante para nós, e vou fazer o melhor para que sejamos uma força influenciadora não só dentro da empresa, mas também fora dela. Na visão da Ford, as pessoas são livres para buscar seus sonhos e se mover, o que significa não só mobilidade física e geográfica, mas também social e econômica”, afirmou Daniel Justo.

O executivo lembrou que, historicamente, em 1934, a Ford foi a primeira empresa a integrar deficientes visuais na linha de montagem da sua fábrica do Rouge, em Dearborn, nos Estados Unidos. Essa mesma unidade, hoje totalmente transformada, começou a produzir a picape elétrica F-150 Lightning.

Ivone Santana, secretária executiva da Reis, deu boas-vindas à Ford e parabenizou o esforço da empresa em promover a inclusão de forma consistente e sistemática. “A Reis completou 10 anos agora em maio, liderando esse movimento que tem como propósito criar um ambiente de negócios mais inclusivo para transformar positivamente a vida das pessoas com deficiência. Agora, a Ford passa a fazer parte desse protagonismo no Brasil, influenciando a sociedade e outras empresas”, disse Ivone.

“No Brasil, há cerca de 700 mil vagas destinadas a pessoas com deficiência, e, em 2018, pouco mais de 50% delas estavam preenchidas (486 mil). Podemos considerar que é um avanço, pois quando a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi promulgada, há 30 anos, era zero. Porém, se ainda não conseguimos contratar todas essas pessoas, é porque existe um problema na sociedade”, completa Ivone.

De acordo com o Censo 2010, o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas (24% da população) com algum tipo de deficiência. Essas incluem 35 milhões de cegos, 13 milhões com deficiência motora, 10 milhões de surdos e 2,5 milhões com deficiência mental.

Nos últimos anos, a Ford vem desenvolvendo ações para a inclusão de pessoas com deficiência, com adequação das instalações, mapeamento de funções em parceria com o SESI/SENAI e consultoria especializada, treinamentos de sensibilização e criação de grupo de afinidade exclusivo, o FEDA – Ford Empowering Diverse Abilities. O grupo é composto por colaboradores que trabalham em prol da inclusão, desenvolvimento e empoderamento das pessoas com deficiência. Este ano, a empresa também intensificou a busca de pessoas com deficiência para o preenchimento de vagas em todos os níveis e áreas.

“A assinatura do Pacto Reis é mais um passo importante para reforçar nosso compromisso com esse público”, destaca Fernanda Ramos, diretora de RH da Ford América do Sul. “O modelo de trabalho híbrido e remoto é importante, principalmente para quem tem dificuldade de locomoção, e ajuda na inclusão de pessoas com deficiência.”

Segundo ela, hoje, todos os escritórios da Ford em São Paulo, incluindo o Campo de Provas em Tatuí, e na Bahia, onde está localizado o Centro de Desenvolvimento de Produto e Tecnologia da Ford América do Sul, contam com a acessibilidade necessária para a inclusão de pessoas com deficiência, com piso tátil, leitura em braile, banheiros adaptados, postos de trabalho com altura regulável e armários em diferentes níveis.

Ao aderir ao Pacto da Rede Empresarial de Inclusão Social, as empresas se comprometem a atender a cinco diretrizes:

  • Comprometer a alta liderança com o respeito e a promoção dos direitos das pessoas com deficiência;
  • Desenvolver políticas e procedimentos com vistas às ações afirmativas em todos os âmbitos da organização;
  • Promover cultura e ambiente inclusivos e acessíveis a todas as pessoas com deficiência;
  • Comunicar e educar para o respeito dos direitos e deveres das pessoas com deficiência; e
  • Incluir a questão da deficiência na estratégia da empresa, bem como no planejamento de produtos e serviços e atendimento a clientes.

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