E a polêmica sobre as “tais” pilotos na Fórmula 1 não param. Michele Mouton e Carmen Jordá são as protagonistas um bate-boca nos bastidores da Fórmula 1. O tema: o acesso de mulheres à Fórmula 1. E, dessa vez, foi a presidente da Comissão Feminina da FIA considera que a piloto- Carmen Jourdá – de desenvolvimento da Lotus não tem currículo para fazer parte do circo da Fórmula 1. A razão é obvia: a falta de resultados nas categorias de acesso.
“Não é legal chegar à Fórmula 1 sem currículo, ou entrar na cúpula do espero pela cara bonita. O que defendemos é que as mulheres devem chegar à Fórmula 1 e não tenho nada contra a Carmen, que desejo-lhe o melhor. Mas se me perguntarem quem deve estar na Fórmula 1, penso que existem pessoas com mais resultados do que ela”, afirmou a ex-piloto de rali em declarações ao jornal espanhol AS.
Antes da Lotus, Jordá participou na GP3 Series por três temporadas, sempre com posições muito modestas: 28ª, 29º e 30º lugares. Jourdá demonstrou surpreendida com as críticas de Mouton e convidou-a a fazer uma visita às instalações da Lotus. O objetivo: mostrar o que é um Fórmula 1.“Fiquei surpresa pois, quando não conhecemos as pessoas não devemos falar dessa maneira. Ela foi uma grande piloto de ralis, uma verdadeira inspiração para todas as mulheres, mas acredito que os ralis não são a mesma coisa que a Fórmula 1”, defendeu-se a bela espanhola.