As empresas fabricantes de carros utilizam a Fórmula 1 como laboratório. Atualmente Mercedes-Benz, Renault, Ferrari – leia-se FCA – participam da categoria e podem ganhar mais uma companhia. Trata-se da inglesa Aston Martin que diz estar disposta a fazer parte da Fórmula 1 se houver limites de gastos estabelecidos.
A fabricante britânica participa das reuniões da FIA para discutir os motores a partir de 2018 e assume que, mediante certos limites, a sua entrada na categoria faz sentido. ”Nós estamos na periferia da F1, com o Valkyrie, e com a Red Bull. Há sempre a questão quereremos entrar como uma equipe? O nosso maior concorrente é a Ferrari, por isso, nesse sentido, é racional estar envolvido de alguma forma”, disse Andy Palmer , diretor executivo da marca, em entrevista ao site Motorsport.com.
Mas Palmer frisou que “uma companhia que apenas agora passou para os lucros não tem os 350 a 400 milhões por ano que se tem de gastar na F1. Ainda há muitos ‘ses’ e é preciso definir limites. Se – e é um grande se – houver um limite colocado no número de pessoas ou na quantidade de dinheiro que se pode gastar no desenvolvimento de um novo motor, e estiver num nível razoável, temos um bom motivo para tê-lo em consideração”, finalizou Palmer.