Fórmula 1: fabricantes “independentes” de motores liberados a partir de 2017

FIA
Ufa: a novela acabou! A Federação Internacional do Automóvel (FIA) resolveu, para o bem de todos, aceitar a sugestão de novos fabricantes de motores e  já definiu as especificações a ser introduzida na Fórmula 1 a partir de 2017. Ao mesmo tempo, anunciou as novas regras para todos os construtores que desenvolvam este tipo de motores.
O objetivo da FIA e da FOM (Formula One Management) é dispor de uma alternativa aos motores dos construtores tradicionais, como Mercedes, Ferrari, Renault e Honda, para as equipas com menor poder financeiro, como a Manor, por exemplo.
A configuração anunciada é compatível com a utilizada na Fórmula Indy, o que pode atrair a Chevrolet e Ilmor, e está assente em motores V6 Turbo de 2,5 litros (ou menos), sem auxilio híbrido, e sem limite de regime (rotações), durabilidade ou fluxo de combustível. O peso deverá ser inferior a 135 kg.
57
Os construtores que demonstrem interesse em converter-se em fornecedores deste motor alternativo, terão liberdade a vários níveis de desenvolvimento dos seus motores oficiais. O objetivo é estimular o desenvolvimento de motores de baixo custo.
Entre outras regalias, os construtores poderão utilizar nos seus motores oficiais 1 ou dois turbocompressores (atualmente limitado a 1), liberdade no sistema de escape, embora não seja permitido um sistema variável de escapes.
1299579136308
Cada construtor candidato deverá fornecer suporte de cinco elementos a cada equipa em todas as corridas e nos testes, além de unidades de potência suficientes para 20 corridas e 5.000 km de testes.
Os candidatos têm até às 17h00 CET de 23 de novembro deste ano para mostrar o seu interesse em desenvolver e fornecer motores alternativos e capacidade de corresponder a todas as exigências com a documentação correspondente.
A configuração técnica:
– V6 Turbo de 2,5 L (ou menos), com potência máxima superior a 640 KW e que pode ser reduzida para 530 KW em qualificação e corrida
– Peso total da unidade de potência abaixo dos 135 kg
– Sem limite máximo de RPM, durabilidade do motor ou fluxo de combustível
– Sem auxilío híbrido
– Hidráulica deve ser a mesma para todas as equipas
– Unidade compatível com a centralina-padrão da Fórmula 1
Os construtores que se tornem fornecedores de motores alternativos terão as seguintes liberdades:
– Número de turbos: 1 ou 2
– Turbos devem ser aptos à máxima pressão imposta pela FIA
– Liberdade no sistema de escape, embora não seja permitido um sistema variavel de escapes
 

Artigos relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisement -spot_img

artigos recentes