A novela voltou a Fórmula 1. E a Scuderia Ferrari desmentiu qualquer implicação no caso de espionagem que envolve o engenheiro da Mercedes, Benjamin Hoyle que está sendo acusado acusado de ter desviado informação e documentos confidenciais, alegadamente com o objetivo de os levar para a Ferrari, onde começaria a trabalhar em 2016.
“O sr. Hoyle e potencialmente a Ferrari ganharam uma vantagem desleal”, diz a queixa da Mercedes, que alguns meios de comunicação social alemães e britânicos divulgaram. Em reação às acusações, a Ferrari reconhece que houve negociações mas nega que a contratação e qualquer implicação no caso. “Existiram conversações, mas ninguém formalizou qualquer tipo de contrato formal”, garante um porta-voz da equipe de Maranello.
“Benjamin Hoyle não vai estar na nossa equipe em um futuro próximo. Não é verdade que estivesse perto de ser contratado pela Ferrari”, adiantou.“Esse assunto apenas diz respeito a Benjamin Hoyle e à companhia para a qual trabalhava. Não estamos implicados em nada”, acrescentou, desmentindo qualquer ligação entre as duas partes.
O último caso de espionagem na Fórmula 1 remonta a 2007 e envolveu Mike Coughlan, na altura chefe do departamento de desenho da McLaren. O responsável tinha em sua posse um dossier de informação técnica da Ferrari. O engenheiro acabou por ser despedido, juntamente com Nigel Stepney, da Ferrari.