Fórmula 1: Porsche pode a categoria voltar como fornecedora de motores

A boataria de um provável retorno da Porsche à Fórmula 1 circularam por estes dias, especialmente a partir do momento que o chefe de pesquisa e desenvolvimento da empresa alemã, Michael Steiner admitiu que está trabalhando em um “motor altamente eficiente”, que poderá servir para um futuro projeto na Fórmula 1.

A Porsche já confirmou o abandono do WEC, deixando de lado o programa LMP1, e a entrada na Fórmula E em 2019, uma competição que não exige os meios humanos como o campeonato que tem como estrela as 24 Horas de Le Mans. Questionado sobre os elementos do programa LMP1, Steiner garante que é para manter. “Precisamos de toda a esta equipe no futuro. A grande equipe que montamos para o programa LMP1 está muito motivada e representa uma enorme quantidade de conhecimento. Por isso é uma boa ideia ter um plano concreto para engenheiros, mecânicos e até para os pilotos”, afirmou Steiner ao site da revista Auto Motor und Sport.

Porém não se sabe exatamente o que a equipa da LMP1 vai fazer ao certo, visto que o projeto da Fórmula E é muito menos exigente, o que só alimenta os rumores de que o próximo passo da Porsche é um motor de F1 para as regras de 2021.”Tal como outros construtores fomos convidados a participar nas discussões sobre os futuros motores da Fórmula 1. De momento, a equipe de Weissach não trabalha com a hipótese de um motor de F1, mas sim em um motor altamente eficiente ao nível de conceito, sem uma decisão sobre o que faremos com esse motor”, concluiu Steiner, deixando em aberto os rumores sobre o destino desse motor.

Historia da Porsche na Fórmula 1:

1ª Fase

A  Porsche  já teve uma equipe na Fórmula 1, nas temporadas 1961 e 1962, mas não foi uma equipe de sucesso, conseguindo apenas uma vitória.

2ª Fase

Em 1983 a Porsche retorna à F1, mas desta vez como fabricante de motor, fazendo o motor a pedido da TAG . Os motores TAG-Porsche eram utilizados pela equipe McLaren, e obtiveram um certo sucesso, levando a equipe McLaren a três títulos de pilotos: (1984, 1985, 1986) e dois de construtores: (1984 e 1985). Em 1987, abandona mais uma vez a Fórmula 1.

Nesse período a potência dos motores TAG Porsche turbo era: 750 HP corridas a 800 HP treinos (1984), 800 HP corridas a 960 HP treinos(1985), 850 HP corridas a aprox 1000 HP treinos (1986) e 850 HP corridas a 1060 HP treinos (1987), tendo sido o motor mais potente em 1987, paradoxalmente quando a McLaren/Porsche perdeu o título de pilotos.

3ª Fase

Em 1991 volta a fornecer motores, desta vez para a equipe inglesa Footwork, a antiga Arrows, porém não se mostra um motor competitivo pois o orçamento permitido pela equipa não permitia grande desenvolvimento, conseguindo apenas um ponto na temporada, sendo substítuido pelo Ford Cosworth DFR 3.5 V8, decretando assim a saída definitiva da Porsche da fórmula 1.

 

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