Toto Wolff considerou com um curioso “mistério italiano” o rendimento que a Ferrari tem conseguido dos pneus bem diferente dos que a Mercedes usa. A Pirelli reagiu aos comentários garantindo que não tem nada a ver com isso. E a fornecedora oficial e única dos pneus da Fórmula 1 não deixou de acrescentar que a equipe italiana trabalhou duro durante os testes.
A Mercedes tem tido muitas dificuldades para conseguir encontrar a temperatura ideal dos pneus – por regra, ao longo da temporada – e o diretor executivo da equipa alemã fez questão de confessar frustração após o GP do Mônaco – em que Valtteri Bottas ficou em quarto partindo de terceiro e Lewis Hamilton ficou em sétimo depois de apenas ter conseguido o 13º lugar no grid.
Wolff deu como exemplo do que assume ignorar a aderência que Hamilton sentiu, ou não, no seu carro; que foi sentida depois do pitt stop, quando na primeira parte da corrida tinha tido dificuldades. “Eu tive uma curta conversa com ele e perguntei sentia a aderência voltando? e ele respondeu a aderência voltou. Assim permanece um mistério italiano”, explicou o responsável da Mercedes, numa citação ao site Crash.net. “Precisamos de percebê-lo porque a Ferrari consegue percebê-lo e fazer o carro andar nestas condições e nós temos de conseguir isso”, afirmou Wollf fazendo associações que serão entendidas como insinuações de uma certa “Máfia Italiana”.