A volta da marca de bebidas Martini à Fórmula 1 é uma das atrações da atual temporadada categoria rainha do automobilismo. A Williams conseguiu recuperar uma das decorações míticas da Fórmula 1, mas o acordo não parece ser tão lucrativo como seria de esperar, pois a também britânica McLaren recebe da marca de whiskies Johnnie Walker por um patrocínio bem menos visível.
E a diferença não se encontra apenas no maior espaço no carro. É que a Williams promoveu uma verdadeira revolução em todos os níveis de patrocínio e exposição da marca. Não só a Martini dá nome à equipe como se destaca nos macacões e merchandising da Williams, tudo por 15 milhões de dólares anuais (R$ 33,3 milhões).
Segundo os dados da Formula One Black Book deste ano, o acordo da McLaren com a Johnnie Walker envolve uma quantia bem maior 20 milhões de dólares (R$ 44,4 milhões) anuais para uma presença muito mais reduzida nos MP4-29 da McLaren.
O estudo concluiu ainda que o acordo da Williams com o Banco do Brasil está estimado em 13 milhões de dólares (R$ 26,6 milhões), apesar da marca do banco estatal serem quase invisíveis nos FW36. A situação é simples : o BB é a principal responsável pela entrada de dois pilotos brasileiros na escuderia de Frank Williams, Felipe Nasr e Felipe Massa.