Considerados como iguarias gastronômicas, os pescados selvagens, naturais e sustentáveis do estado norte americano se consolidam cada vez mais no mercado brasileiro como iguaria gastronômica
Peixe é sempre muito bom! Responsável pela promoção da indústria pesqueira do estado norte-americano do Alasca, a agência governamental Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI Brasil), comemora o crescimento no consumo e representatividade dos peixes do Alasca no mercado brasileiro. Tanto que em edições da Semana do Peixe, houve registros de aumento de 30% no consumo de pescado no período e para este ano, a cadeia produtiva já se prepara para superar este patamar. “Estamos confiantes, afinal é um trabalho de pouco menos de cinco anos e ficamos felizes com o que já conquistamos, porém sabemos que temos um longo caminho pela frente. Nosso objetivo é o de aumentar cada vez mais o consumo dos peixes do Alasca e atender a demandas específicas do mercado brasileiro, dos restaurantes e do consumidor, apresentando opções de peixes selvagens, naturais e sustentáveis para o consumo local”, explica Carolina Nascimento, da ASMI.
Provenientes da costa do Alasca, entre o Mar de Bering e o Golfo, uma das regiões mais preservadas do mundo, as cinco espécies de Salmão Selvagem do Alasca (Real, Vermelho, Prateado, Keta e Rosa), o Cod do Alasca (espécie Gadusmacrocephalus), a Polaca do Alasca, o Halibut (em português, Alabote do Alasca), as diversas espécies de peixes Solha e o Black Cod ou Guindara do Alasca, fazem parte de um seleto grupo de frutos do mar e peixes selvagens de muito prestígio no mercado gastronômico, que diferentemente dos peixes criados em cativeiros, tem baixo teor de gordura saturada e muito ômega 3 (ácido graxo extremamente benéfico ao organismo).
O estado do Alasca situa-se a milhares de milhas de distância dos grandes centros urbanos e industriais. Por ser um lar abundante de muitas espécies de peixes e frutos do mar, instituições estaduais e federais se preocupam em preservar o meio ambiente e garantir uma gestão produtiva, sustentável, limpa e saudável da pesca na região, estabelecendo e fiscalizando cotas rigorosas de pesca, de acordo com acompanhamento de biólogos. Conhecido mundialmente pelo processo de pesca sustentável, no Alasca a proibição da criação de peixes foi determinada pela Constituição do Estado ainda na década de 1950, fazendo com que todos os peixes nativos sejam selvagens. A atividade pesqueira no Alasca emprega tecnologias que permitem a limpeza e o congelamento dos peixes em barcos-fábrica, ainda em alto mar, poucas horas após a pesca, preservando assim, todas as propriedades e o frescor dos produtos.
Os produtos
No Brasil, estarão disponíveis as espécies de Salmão Selvagem Sockeye, Chum (Keta) ePink (Rosa), Black Cod (Sablefish),Bacalhau do Alasca sem adição de sal (Cod)e a Polaca, todas vindas diretamente do Alasca para o Brasil. O Salmão Sockeye é uma das mais nobres dentre as cinco espécies de Salmão Selvagem, apresenta coloração vermelha vibrante e sabor inconfundível. O Black Cod (Sablefish) é uma verdadeira iguaria de carne branca, macia e muito suculenta.
Importados e distribuídos pelas principais empresas de pescados do Brasil, os produtos estão disponíveis no foodservice e no varejo. “Cada cliente é único, tem os que querem um corte de pescado específico para o seu negócio, e há os que buscam uma solução para ganhar tempo no preparo, na logística”, diz um dos importadores. E os chefs e restaurateurs de cozinhas internacionais premiadas já são extremamente familiarizados com ambas as espécies, já que se trata de peixes muito sofisticados.