Homenagem ao rei do blues no livro “B.B. King – uma vida de blues”

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E a Lucille se calou! Nunca mais ouviremos os acordes que B.B. King produzia ao abraçar sua guitarra Lucille e transformar o cotidiano em canções clássicas que morte não vai conseguir enterrar! B.B. King morreu ontem deixando um legado musical inquestionável e que lhe rendeu o título de rei do blues! Nossa sorte que a música não morre e seu legado permanecerá para sempre! Certo dia B.B. King pediu a David Ritz, jornalista especializado em música, que o ajudasse a escrever a sua história. Depois de muita conversa eles lançaram “B.B. King – uma vida de blues”, que aqui no Brasil foi publicado pelo selo Generale, da Editora Évora.
A polêmica das biografias não chegou à Editora Évora, que está se especializando em trazer as histórias de vida de famosos, não no Brasil simplesmente, mas pessoas que fazem a diferença em nível mundial. A Editora é responsável pelas biografias de pessoas como Steve Wozniak – cofundador da Apple, Andrea Bocceli – tenor, que fez de sua música os olhos para o mundo, Messi – jogador de futebol e um dos gênios contemporâneos da bola, do tenista número 1 do ranking da ATP atualmente – Novak Djokovic, além da biografia das bandas Iron Maiden e Pink Floyd e do roqueiro Ron Wood. São personalidades que inegavelmente as pessoas sabem quem são e talvez até sejam fãs. Eles não se esconderam atrás de uma lei, pelo contrário foram atrás de alguém para contar a história deles ou simplesmente ajudaram nas pesquisas para escrever a biografia.
E a Editora, pelo selo Generale, traz em seu catálogo uma publicação com a biografia de um ícone da arte do blues e que faz sucesso não só nos Estados Unidos, país de origem, mas em todo o mundo com seu jeito bonachão e com a guitarra carinhosamente chamada de Lucille. B.B. King é considerado hoje o rei do Blues, está ativo com uma extensa agenda de shows e apresentações. Há alguns anos ele convidou David Ritz, autor especialista em biografias, para acompanhá-lo em uma turnê e através dos depoimentos de B.B. King, colocar no papel sua história de vida – “Não me dou bem com palavras. Nunca consegui me expressar da forma como queria. Minha mente luta contra a boca e os pensamentos ficam entalados na minha garganta. Às vezes, ficam lá por segundos ou até minutos. Alguns pensamentos ficam por anos; outros ficaram escondidos minha vida inteira. Eu gaguejava quando era criança. O que estava dentro não conseguia sair. Eu ainda não sou fluente de fato. Não conheço boas palavras. Se fosse acusado injustamente de um crime, teria muita dificuldade de me provar inocente. Eu gaguejaria e engasgaria até que o juiz me mandasse para a cadeia. As palavras não são minhas amigas. A música é. Sons, notas, ritmos. Eu falo por meio da música” – explica ele.
De uma forma intimista e confidente “B.B. King – uma vida de blues” traz detalhes do menino que nasceu no interior do Mississipi e cresceu ordenhando vacas, um apaixonado por mulheres e que se encantou pela música ainda criança na igreja – “E o reverendo Fair faz mais do que pregar; ele toca violão elétrico. Vou até o primeiro banco e olho em volta para ver quais garotas estão sentadas e onde; sentindo-me feliz e tendo arrepios, escuto Mamãe cantar com o coral com uma voz tão doce que me dá vontade de chorar. Não consigo ficar quieto. Meus olhos vão daqui para lá, somente para aterrissar no objeto que mais me fascina de toda a igreja: o violão do reverendo. Ele está inclinado contra o púlpito e é lindo. O corpo é de madeira oca, com uma corda que prende à parede. O formato é redondo e suas adoráveis curvas me lembram do corpo de uma bela garota. Quero ir até lá e segurá-lo, mas não me atrevo. Não sei como tocar.” – lembra. Ele nasceu Riley B. King, logo que iniciou sua carreira, era Beale Street Blues Boy, e com a fama e a mostra de um talento ilimitado seu nome foi abreviado para Blues Boy King, ou, B.B. King.
“B.B. King – uma vida de blues” pelo selo Generale, da Editora Évora tem a apresentação de André Christovam e mensagem ao leitor brasileiro de Edgar Radescar – diretor geral e cofundador do Bourbon Street Music Club, e está disponível em todas as livrarias ou pelo site www.editoraevora.com.br.
Os autores: 
B. KINGcaiu na estrada em 1951 e está nela desde então. Ele recebeu incontáveis prêmios e honrarias, incluindo um doutorado honorário da universidade de Yale, uma Medalha Presidencial de Artes, um Prêmio MTV de Melhor Vídeo (“When love comes to town”) e sete Prêmios Grammy (de dezesseis nomeações). Ele é membro do Rock and Roll Hall of Fame e do Blues Hall of Fame, e lançou mais de 74 discos.
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DAVID RITZ é o autor aclamado pela crítica da biografia Divided soul: The life of Marvin Gaye e coautor das biografias de Smokey Robinson, Etta James e Ray Charles. Seu livro, Rythm and Blues, coescrito por Jerry Wexler, venceu o primeiro prêmio Ralph J. Gleason, em 1993, na categoria Melhor Livro Musical do Ano. O sr. Ritz escreveu também vários romances, incluindo Blue notes under a green felt hat; letras de músicas, incluindo “Sexual healing”; e, em 1992, venceu um Grammy por escrever notas lineares para Aretha Franklin.
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Ficha técnica:
b. b. king (baixa)
Título: B.B. King – A autobiografia
Subtítulo: Uma vida de blues
Autores: B. B. King e David Ritz
AssuntoBiografia
Preço: R$ 54,90
Páginas: 264
Formato: 16X23 cm
ISBN: 978-85-63993-75-5
Edição: 1ª
Acabamento: Brochura
 

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