A data de início está definida: novembro. A construtora responsável pelas obras civis do Complexo Industrial JAC Motors será anunciada em poucos dias, enquanto a empresa analisa as propostas no processo de licitação. Com o pontapé inicial agendado, a edificação necessitará de 12 a 13 meses. Após alguns meses para a instalação das máquinas, mais os ajustes operacionais necessários na linha para o começo da produção em série, e o primeiro carro da JAC Motors produzido na Bahia, no Brasil, já tem data certa para estrear: primeiro trimestre de 2016.
Ao longo dos últimos meses, sem nunca ter suspendido o desenvolvimento da família de carros de passeio que será fabricada na planta brasileira do Polo Industrial de Camaçari, a JAC Motors trabalhou em paralelo na viabilização do início das obras, obtendo todas as licenças ambientais e aprovações executivas do projeto. A liberação de um financiamento de R$ 120 milhões do Desenbahia, órgão estadual de fomento, divulgada hoje, 04.09, permitiu a definição do novo cronograma. “A estreia fulminante da JAC Motors no mercado nacional em 2011 reflete a receptividade que o consumidor teve com a nossa marca e os nossos produtos. É verdade que alguns obstáculos postergaram esse início das obras, mas isso já foi superado. Vamos arregaçar as mangas e trabalhar ainda mais duro a partir de agora. Estamos muito entusiasmados”, afirma Sergio Habib, presidente da JAC Motors.
Com geração de 3,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos, a JAC Motors vai erguer uma planta com capacidade para 100 mil carros de passeio em dois turnos de produção. O Complexo vai abrigar centros de pesquisa e desenvolvimento, pista de testes, além das tradicionais etapas de produção de automóveis, como estamparia, pintura e montagem final. O investimento total é de R$ 1 bilhão.
Oito fornecedores já fecharam acordo com a JAC: o aço será fornecido pela Usiminas; a Valeo entregará os componentes elétricos; a Autolin, os painéis de portas; a Plascar fabricará para-choques; a Weldmatic fornecerá os subconjuntos soldados; a Tudor entrará com as baterias; a Hutschinson fará os acabamentos de borrachas; enquanto a Plilkington será a fabricante de vidros.