Literatura: como ficou o Drácula depois de 120 anos?

O romance mais aterrorizante da história de todos os clássicos, o vampiro mais querido de todo o mundo e, claro, um dos primeiros vilões que ganhou a torcida de todos, o Drácula, comemora 120 anos.

Para celebrar esta data, o selo Via Leitura, da Edipro, faz um projeto gráfico incrível e tradução de arrancar suspiros.

O clássico de 1897, escrito por Bram Stocker, foi o grande propulsor do conceito moderno de vampiros e, rapidamente, desbancou todas as outras obras de autores góticos consagrados na época, como Edgar Allan Poe.

Mesmo que não tenha sido o primeiro do gênero, Drácula, conhecido mundialmente, é o mais respeitado romance sobre vampiros da história da literatura.

“Bem-vindo à minha casa. Venha livremente. Vá em segurança; e deixe um pouco da felicidade que você traz!”

Na obra, Conde Drácula, personagem principal, é um tanto peculiar e deixa Jonathan Harker, seu hóspede, intrigado. Neste momento nasce, pela pena de Stocker, a mais célebre encarnação dos demoníacos strigoi, os vampiros que habitam o imaginário de tantos povos há séculos.

Junto ao vampiro mais lido no mundo e seu hóspede, também ganha vida o bravo nêmesis, Van Helsing, e a doce Mina, com todo seu sofrimento. Esses personagens compõem uma história cercada dos mistérios de uma terra envolta em brumas e superstições, que encantam leitores incautos desta obra magnífica.

Conde Drácula é comumente associado à figura de Vlad Tepes, ou Vlad, o Empalador, príncipe da Valáquia do século XV, que passou à história pela sua crueldade e sadismo, mas também pela sua luta contra a expansão islâmica na Europa. Vlad Tepes é celebrado como um herói popular até hoje na Romênia e na Moldávia.

Convidamos o leitor a apreciar esta nova edição de Drácula. Venha livremente e tente ficar em segurança.

O autor:

Bram Stoker (1847- 1912) escreveu seu primeiro ensaio aos 16 anos, em Dublin (Irlanda), e acabaria se tornando um crítico teatral não remunerado na juventude. Foi apenas aos 29 anos, após mudar-se com a esposa para Londres, que iniciou as suas primeiras experimentações na ficção, produzindo textos deste e de outros gêneros para o jornal londrino Daily Telegraph. Após muitos anos de pesquisa do folclore do leste europeu e da mitologia dos vampiros, escreveu a maior obra de sua carreira, Drácula, que definiu para sempre o estereótipo do vampiro moderno, que carregamos até hoje. Faleceu em Londres, após uma série de derrames cerebrais. Suas cinzas repousam no crematório de Golders Green, na capital inglesa.

 

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