Lucas Di Grassi fala de sustentabilidade em cinco eventos da COP28

Na convenção da ONU sobre mudanças climáticas, piloto brasileiro deu sequência a seu trabalho de promover soluções tecnológicas como ferramentas da mobilidade sustentável

Um dos criadores do mais bem-sucedido campeonato de carros de corrida elétricos, o Mundial de Fórmula E, Lucas Di Grassi também é embaixador do Programa para o Meio-Ambiente da ONU e empreendedor de iniciativas voltadas para a sustentabilidade. Com um currículo esportivo repleto de realizações – como a passagem pela Fórmula 1, pódios em Le Mans e o título mundial de Fórmula E –, Di Grassi também é um ativista atuante, tendo realizado diversas ações em várias partes do planeta, além de proferir palestras e apoiar iniciativas e startups com viés ambiental.

Nas duas últimas semanas, o piloto brasileiro foi uma das atrações da COP28, a Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, que se encerrou nesta terça-feira (19) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Lucas foi convidado a falar em eventos oficiais da 28ª edição da conferência da ONU.

Entre eles se destacam o painel “Acelerando a Adoção de Soluções de Transporte Sustentável”, da Federação Internacional do Automóvel (FIA); e os painéis “Futuro do Esporte” (organizado pela especialista Extreme Hangout), “Uma Visão Científica da Adoção de Veículos Elétricos” (no qual foi o principal palestrante e depois participou de um debate com especialistas), “Campeões da Mudança: Heróis do Esporte como Embaixadores para as Mudanças Climáticas” (reunindo importantes ativistas esportivos que lutam pela sustentabilidade) e “Veículos Não Poluentes: Destravando a Próxima Fase do Crescimento” (promovido pela Bloomberg).

Uma das personalidades que mais intensamente alerta para o papel da tecnologia no combate ao aumento da temperatura global, Di Grassi destacou a importância do Brasil participar das discussões sobre o tema. “O Brasil é um país extremamente rico no aspecto energético. Tem petróleo, sim, mas seu grande valor na atualidade neste quesito é sua matriz hídrica, eólica e solar, uma combinação única em todo o planeta. É importante que estejamos presentes nos momentos em que se tomam decisões, como a COP28”, disse ele. “Temos potencial até mesmo para exportar energia limpa e assim ajudar o planeta”, resume.

Depois de se afastar para atender aos compromissos na COP28, Di Grassi retornou para sua base na Europa, onde se dedica aos preparativos para a nova temporada do Campeonato Mundial de Fórmula E, desta vez defendendo a equipe ABT Cupra. O campeonato terá um mês de janeiro agitado, com a primeira corrida no México (dia 13) e uma rodada dupla na Arábia Saudita (26 e 27). A etapa brasileira, segunda prova da história da Fórmula E no país, está marcada para 16 de março.

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