Usar as luzes indicativas e prestar atenção no movimento dos outros veículos são alguns hábitos importantes para reduzir acidentes
O movimento Maio Amarelo fomenta uma ação coordenada entre o Poder Público, a iniciativa privada e a sociedade civil para discutir o tema Segurança no Trânsito. A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 11 de maio como o dia para a Ação de Segurança no Trânsito, definindo o amarelo, presente no semáforo (“Atenção”), como a cor símbolo para o movimento.
O Ministério da Saúde, registrou em 2019, cerca de 30 mil vidas perdidas no trânsito e, de acordo com um estudo realizado em 2020 pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, a principal causa de acidentes no Brasil está ligada à negligência dos motoristas: 53,7%. Deste percentual, 30,3% ocorrem por infrações como embriaguez e excesso de velocidade.
É muito importante que todos os envolvidos no segmento automotivo deem a devida atenção à campanha. Algumas ações preventivas para diminuir números tão alarmantes são: usar as luzes indicativas e os faróis corretamente, ficar atento ao comportamento dos outros motoristas, sempre manter a distância do veículo à frente e respeitar as sinalizações”, diz Leonardo Tobias, instrutor técnico do CTTi (Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da DPaschoal).
Quando observadas e respeitadas as leis de trânsito, aliada à prática da direção defensiva, a probabilidade dos acidentes reduz-se consideravelmente.
Um dos pontos cruciais para a segurança no trânsito é fazer a manutenção preventiva do veículo, de forma a garantir que não haja a perda das funções dos sistemas de segurança do veículo e da dirigibilidade.
“A DPaschoal utiliza uma metodologia de medir e testar a vida útil das peças do veículo antes de efetuar a troca, denominado de Programa Economia Verde, um programa implantado há mais de 15 anos atrás. Todos ganham com isso: as lojas, pela confiabilidade; os atendentes, pela transparência; os clientes, pela economia; e o meio ambiente, pela redução do impacto ambiental proveniente da diminuição dos descartes. Ou seja, nada é trocado sem a real necessidade”, explica Leonardo.
São mais de 40 itens avaliados e testados gratuitamente nesta avaliação, realizados com ferramentas de última geração no diagnóstico automotivo, em mais de 120 pontos da marca espalhadas pelo país. São inspecionados itens veiculares relacionados à segurança passiva e ativa, desenvolvidos para evitar acidentes, como: faróis, pisca-alertas, retrovisores, sistemas freios ABS e convencionais, sistemas de tração e até o sistema de suspensão, que atua para estabilizar o veículo, diminuindo a ocorrência de acidentes.
“No caso dos freios, por exemplo, é avaliado a condição das pastilhas, a espessura do disco, os acionamentos do sistema de tambor, e o fluído de freio. Para cada um destes elementos, utilizamos diferentes ferramentas de diagnóstico, e em todas as checagens o consumidor verifica conosco os resultados das análises, assim ele também fica sabendo se existe a necessidade de trocar ou não”, acrescenta.
A condição das pastilhas e das lonas é apresentada visualmente, pois todos os fabricantes fornecem uma identificação visual a qual determina o nível de desgaste de cada peça.
Já para o fluído de freio, é usada uma espécie de caneta que quando mergulhada no reservatório, é diagnosticada a real condição do fluido no sistema de frenagem. Quando apresenta muita água, é necessário fazer a substituição imediata do fluído, pois ele tem a eficácia reduzida devido ao excesso de umidade. Para os discos, usa-se um paquímetro para aferir a espessura da pista, conforme recomendação do fabricante.
“Acreditamos que todos devem fazer a sua parte. Nós como prestadores de serviço, os motoristas, as montadoras de veículos e as redes de distribuição.
Evoluímos bastante nas últimas décadas, onde hoje temos como itens obrigatórios diversos equipamentos de segurança, tais como: Airbags, sistema de freios ABS, Cinto de Segurança, entre outros.
O Maio Amarelo, em sua essência, é um marco significativo onde nos traz a mensagem de que tanto as autoridades como a sociedade devem estar engajadas neste propósito de respeito à vida no trânsito, não cabendo dentro deste contexto atitudes irresponsáveis dos motoristas ou desrespeito às leis de transito”.
